Revista 2i: Estudos de Identidade e Intermedialidade
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<p style="text-align: justify;">A <strong>Revista 2i</strong> é uma revista científica semestral publicada pelo <a href="http://cehum.ilch.uminho.pt/grupo2i"><em>Grupo de Investigação em Identidade(s) e Intermedialidade(s)</em></a> (Grupo2i) do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (Portugal) que decorre da atividade desenvolvida pelo Grupo, ao longo de vários anos, no âmbito de dois domínios de conhecimento — os estudos sobre identidade humana, individual e sócio-cultural, e os estudos intermediais — cuja interação se tem revelado particularmente profícua. Além de divulgar o trabalho desenvolvido pelo Grupo, a revista acolhe igualmente a colaboração de especialistas, investigadores doutorados e estudantes de pós-graduação, nacionais e internacionais, nos principais domínios de estudo da publicação.</p>UMinho Editorapt-PTRevista 2i: Estudos de Identidade e Intermedialidade2184-7010Auto-retrato de uma actriz enquanto jovem
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Ariadne NunesJosé Pedro Sousa
Direitos de Autor (c) 2024 Ariadne Nunes, José Pedro Sousa
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2024-12-302024-12-3061011913110.21814/2i.5822A arte como revolução em nome da visibilização das mulheres lésbicas
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<p>-</p>Bruno Marques
Direitos de Autor (c) 2024 Bruno Marques
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2024-12-302024-12-3061013315410.21814/2i.6154Petra Costa em seus filmes
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<p>Entre 2009 e 2019, Petra Costa dirigiu quatro filmes: <em>Olhos de ressaca </em>(2009), <em>Elena </em>(2012), <em>O olmo e a gaivota </em>(2014) e <em>Democracia em vertigem </em>(2019). Todos eles são atravessados por questões familiares, representações de gênero, singulares formas de expressar sua subjetividade e pela progressiva e distinta participação nas obras como personagem. Este artigo busca descrever os principais procedimentos utilizados nestas obras, destacando as similaridades e transformações, refletindo sobre o papel da subjetividade no cinema documentário – como contingência incontornável, como aspecto elevado à sua máxima potência e como procedimento dramático e narrativo passível de dar coesões simplificadoras a narrativas, o que, eventualmente, pode levar a um empobrecimento da complexidade da realidade retratada.</p>Daniel Velasco Leão
Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Velasco Leão
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2024-12-302024-12-3061010511710.21814/2i.5827Esta Sou Eu
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<p style="font-weight: 400;">O artigo propõe uma análise da autorrepresentação e dos processos de (des)subjetivação instituídos na práxis artística a partir da correspondência entre o trabalho literário de Maria Gabriela Llansol [<em>O livro das comunidades</em>, <em>Lisboaleipzig </em>e <em>Contos do mal errante</em>] e as fotoperformances de Helena Almeida [<em>Desenho Habitado</em>, <em>Ouve-me</em>, e <em>Lavada em Lágrimas</em>]. Para tanto, vamos utilizar os conceitos de devir-mulher, rizoma e desterritorialização a partir de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Importa-nos observar as possíveis conexões ético-estéticas que as conduzem a pensar a produção crítica do trabalho intimamente associada à fabulação de si. Vamos conceder especial atenção à práxis (artística e literária) como dispositivo que orienta os elementos responsáveis pela produção de subjetividade e às presentificações corporais como autoficção. Por fim, pretendemos salientar que a reflexão sobre si torna-se fundamental para o devir na obra de arte.</p>Angélica Adverse
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2024-12-302024-12-30610153010.21814/2i.5839Entre el exilio y la memoria: Victorina Durán, una artista española lesbiana del siglo XX
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<p>El presente artículo tiene como objetivo compilar los diversos aspectos de la vida y la obra de Victorina Durán (Madrid, 1899 - Madrid, 1993), artista española cuya producción artística ha permanecido en el olvido hasta hace poco. A lo largo de las siguientes páginas, se analizará, desde una perspectiva feminista interseccional, tanto su trayectoria vital como artística, marcadas por el exilio a Buenos Aires tras la Guerra Civil Española y su posterior regreso a España. Se prestará especial atención a su homosexualidad, la cual nunca ocultó, así como a las estrategias de supervivencia que adoptó para mantener su práctica artística en contextos adversos. El artículo concluye reivindicando la importancia de recuperar la memoria de artistas como Victorina Durán, cuya obra y experiencias ofrecen una valiosa contribución a la comprensión del arte español del siglo XX y a la recopilación de testimonios de artistas LGTBIQ+.</p>Cristina del Águila
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2024-12-302024-12-30610314310.21814/2i.5816Reconstrucción de memorias y reconocimiento del trabajo de cuidados en 'Nedar' y 'A metamorfose dos pássaros'
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<p>Recientemente, las directoras de cine de España y Portugal han mostrado un creciente interés en reconstruir la memoria familiar y descubrir sus secretos, siendo la tercera generación después de las dictaduras de extrema derecha que gobernaron ambos Estados Ibéricos durante la mayor parte del siglo pasado. El Franquismo y el Salazarismo defendieron un modelo de Estado y familia basado en la familia nuclear tradicional con marcados roles de género. Mediante el análisis de dos documentales autoetnográficos, <em>Nedar </em>(2008)<em>, </em>de la cineasta catalana Carla Subirana, y <em>A Metamorfose dos Pássaros </em>(2020)<em>, </em>de la directora portuguesa Catarina Vasconcelos, cuyas protagonistas son las abuelas de sus creadoras, este artículo pretende explorar cómo estas dos producciones no solo recuperan memorias familiares y nacionales, sino que desafían el paradigma de familia impuesto por las dictaduras, colocando la vida y el trabajo de cuidados en el centro.</p>Laura Caballero Rabanal
Direitos de Autor (c) 2024 Laura Caballero Rabanal
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2024-12-302024-12-30610455710.21814/2i.5825Ironia e questionamento do real e do ficcional como estratégias de autorrepresentação na obra poética de Adília Lopes
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<p>O objetivo do presente artigo é discutir como a obra poética da autora Adília Lopes se serve da ironia e do questionamento entre o real e o ficcional como estratégias de autorrepresentação, a partir da encenação literária de uma autobiografia marcada por uma linguagem irônica, crítica e subversiva do fazer poético tradicional. Utilizando como base crítica e teórica autores como Rosa Maria Martelo (2019; 2004), Linda Hutcheon (1985) e Flora Süssekind (2002), foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio da qual são analisados diferentes poemas da autora com o intuito de evidenciar como os procedimentos de autorrepresentação utilizados tendem a forjar uma ilusão autobiográfica marcando seu eu-enunciativo com as mesmas características do eu-real, a saber, o fato de ser mulher, poeta, portuguesa, solteira, religiosa, como uma forma de afirmação do eu quanto ser do gênero feminino e renovando o artifício do autorretrato por meio da ironia e do questionamento entre o real e o ficcional.</p>Olinda Aleixo
Direitos de Autor (c) 2024 Olinda Aleixo
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2024-12-302024-12-30610597110.21814/2i.5826Ana Jotta em auto-representação
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<p>Ana Jotta (Lisboa, 1946) é uma relevante artista portuguesa com boa recepção crítica, articulada com a realização de exposições regulares desde a década de 1980 e representação nas principais colecções públicas e particulares portuguesas.</p> <p>A marca Ana Jotta é a sobreposição estética e ética entre a vida e o fazer artístico cuja “excentricidade” reivindica: estar fora do centro, ou seja, das dinâmicas da cena artística e do mercado que encara a partir da filosofia dos <em>cínicos </em>da Antiguidade grega. Do ponto de vista das referências, Ana é radicalmente ecléctica, circulando entre pintura, escultura e instalação. Aprecia as artes populares e ama as coisas de que se rodeia, nas casas-atelier, acumulando diversa <em>memorabilia</em> que (re)trabalha em séries sucessivas, numa espécie de diários que ora se restringem a marcações subtis, ora se alargam numa produção esfusiante.</p> <p>O tema da auto-representação é central em Ana Jotta e tem uma realidade alargada que será objecto de reflexão no meu texto. Como acontece com os grandes praticantes da representação de si, ela esconde-se mais do que se revela, mas sem qualquer intencionalidade de decoro. Simplesmente, porque a caminho dos 80 anos, continua, com juvenilidade desarmante, a confrontar a opacidade da vida.</p>Raquel Henriques da Silva
Direitos de Autor (c) 2024 Raquel Henriques da Silva
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2024-12-302024-12-30610738710.21814/2i.5864Mari Chordà
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<p>Este artículo reivindica el papel de la artista catalana Mari Chordà (Amposta, 1942) como pionera del feminismo artístico ibérico, al ser uno de los casos más tempranos y evidentes de imbricación entre creación artística y militancia feminista en la década de los setenta. Centrándonos en su primera etapa de creación en artes plásticas (1964–1974), y más concretamente en la serie <em>Autorretrats embarassada</em> [Autorretratos embarazada] (1966–67), veremos cómo su obra funcionó articuló desde un momento muy temprano una crítica contundente a los dictados de género y control de la sexualidad de los regímenes autoritarios ibéricos, anticipándose incluso a las experiencias del feminismo artístico norteamericano.</p>Saray Espinosa
Direitos de Autor (c) 2024 Saray Espinosa
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2024-12-302024-12-306108910310.21814/2i.5859Ficha Técnica
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2024-12-302024-12-3061023Editorial
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Eunice RibeiroBruno Marques
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2024-12-302024-12-3061051310.21814/2i.6097