https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/issue/feed Diacrítica 2024-10-18T11:36:49+00:00 Maria do Carmo Lourenço-Gomes | Márcia Oliveira diacritica@elach.uminho.pt Open Journal Systems <p>A Diacrítica é uma revista científica de cariz multidisciplinar dedicada aos estudos literários, artísticos, culturais e linguísticos. São publicados três números anualmente que integram um dossiê temático (com abertura de chamada) e as secções varia, recensão e entrevista (com submissões em fluxo contínuo). É editada pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) desde 1986 e subsidiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Desde janeiro de 2017 é publicada também em formato eletrónico.</p> <p>ISSN 2183-9174 (formato eletrónico)</p> <p> </p> https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5244 De Lisboa a São Paulo: manuais cêntricos para uma língua intercultural 2024-10-18T11:36:49+00:00 Manuel Duarte João Pires manueljp@mpu.edu.mo <p>A língua portuguesa é falada por milhões de pessoas que a utilizam e disseminam por todo o mundo. O ensino de Português Língua Estrangeira (PLE) deve promover uma cidadania intercultural que envolva conhecer, valorizar e respeitar a sua diversidade, reconhecendo que a língua é um veículo de diversas expressões culturais e identitárias. Este estudo desenvolve alguns pressupostos sobre o ensino de português para a interacção cultural iniciados no âmbito do trabalho realizado na tese de doutoramento (Pires, 2022b). O principal objetivo do presente artigo é analisar as perspetivas ou referências geográficas, sociais e interculturais presentes em quatro manuais para o ensino-aprendizagem de PLE, nomeadamente, <em>Português XXI</em> e <em>Aprender Português</em>, de Portugal, e, <em>Falar... Ler... Escrever... Português</em> e <em>Muito Prazer</em>, do Brasil. A meotodologia baseia-se numa pesquisa documental dos materiais sob uma abordagem analítica ou científica (Gil, 2008). Os resultados indicam que estes manuais não exprimem a diversidade e heterogeneidade da língua portuguesa. Nos manuais portugueses e brasileiros analisados, Lisboa e São Paulo, respetivamente, constituem referências recorrentes, cêntricas e hegemónicas em termos geográficos, sociais e culturais.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Manuel Duarte João Pires https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5253 Ressonâncias indizíveis. O vazio em "Uma menina está perdida no seu século à procura do pai" 2024-10-18T11:36:47+00:00 Ibrahim Alisson Yamakawa ibrahimalisson@gmail.com <p>Procura-se demonstrar neste estudo que há formas de silêncio e de vazio presentes em <em>Uma Menina Está Perdida no seu Século à Procura do Pai</em>, de Gonçalo M. Tavares, que podem ‘solucionar’ a crise da palavra e dizer o indizível. Para a consecução deste estudo, elege-se o encontro de Marius com Moebius e, a partir da leitura e análise dessa passagem, inicia-se um diálogo com as teorizações de Lauro José Siqueira Baldini (2017), Santiago Kovadloff (2003, 2014), David Le Breton (1999, 2013), Renato Lessa (2014), e George Steiner (1988), entre outros autores, para tentar compreender como o vazio nesse romance possibilita dizer o indizível.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Ibrahim Alisson Yamakawa https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5623 Entre a impossibilidade de nomear e a arte da sugestão. O dito e o não-dito no conto “A China fica ao lado” de Maria Ondina Braga 2024-10-18T11:36:42+00:00 Andreia Almeida a59368@campus.fcsh.unl.pt <p>No conto “A China fica ao lado”, publicado em 1968, Maria Ondina Braga narra a história de uma mulher anónima, exilada, que procura um médico para realizar um aborto. A narrativa incide sobre uma prática proibida tanto em Macau, onde se passa a história, como em Portugal, até 2007. Neste ensaio, interessa-nos analisar a forma como este tema é abordado pela autora. É feita uma análise das estratégias utilizadas pela autora para narrar um acontecimento traumático na vida de uma mulher, sem o nomear, recorrendo ao que Regina Louro chamou a ‘arte da sugestão’. Reflete-se e criam-se hipóteses explicativas para a escolha da autora de usar as estratégias identificadas como forma de narrar. Para concluir, recorre-se à crítica feminista para questionar se a arte de narrar da autora, que se manteve para lá do 25 de Abril de 1974, contribui para a invisibilidade das mulheres, das suas vivências e violências que sofrem, ou se, pelo contrário, constitui uma forma de dar visibilidade a essas situações.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Andreia Almeida https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5596 Relações intertextuais e imagéticas em "Primeiras Estórias": um olhar sobre “As margens da alegria” 2024-10-18T11:36:44+00:00 Alessandra Fonseca de Morais alessandra.morais@uemg.br <p>Este artigo tem como objetivo realizar uma leitura intersemiótica do conto “As Margens da Alegria” de João Guimarães Rosa e suas respectivas ilustrações, feitas por Luís Jardim para o livro <em>Primeiras Estórias</em>. A análise se concentrará na relação entre palavra e imagem, mostrando como essa interação sugere uma recriação da linguagem. Para alcançar esses resultados, utilizamos teorias gerais da ilustração, integradas com a teoria da semiose hermética de Umberto Eco, apresentada em <em>Os limites da Interpretação</em> (1990), e com a perspectiva de Carl Jung sobre alquimia. O estudo revela como as ilustrações não apenas complementam, mas também expandem e transformam o significado do texto literário, oferecendo uma nova dimensão interpretativa ao conto de Guimarães Rosa.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Alessandra Fonseca de Morais https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/6001 Introdução 2024-10-18T11:36:19+00:00 Ricardo Barceló ricardobarcelo@elach.uminho.pt Pedro Moreira pfrmoreira@gmail.com <p><span class="s9">O I Congresso Guitarrístico de Braga foi realizado no mês de setembro de 2022 no Edifício dos Congregados, na Universidade do Minho. O evento científico foi organizado pelo Grupo de Investigação em Artes (GiArtes), Núcleo de Investigação em Música (NIM), e contou com os apoios do Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM), Escola de Letras</span><span class="s9">, Artes</span><span class="s9"> e Ciências Humanas</span><span class="s9"> (ELACH)</span><span class="s9"> e do Departamento de Música, Universidade do Minho. Teve como principal objetivo colocar em evidência temas atuais de investigação sobre guitarra clássica, focando quatro eixos temáticos: 1) A investigação em performance musical no caso da guitarra: o estado da arte; 2) Discussão sobre aspetos técnico/interpretativos do repertório para guitarra; 3) A guitarra no contexto da música de câmara: repertórios e questões atuais; 4) O ensino da guitarra clássica nos vários níveis e contextos: questões teóricas e pedagógicas. Este evento deu lugar à elaboração </span><span class="s9">do dossier</span><span class="s9"> temático</span> <span class="s9">do presente volume da Revista Diacrítica </span><span class="s9">— </span><span class="s10">Contextos, práticas e repertório(s) para Guitarra Clássica: perspetivas e temas atuais de investigação</span><span class="s9">, que inclui nove artigos internacionais representativos </span><span class="s9">que evidenciam a vitalidade e o interesse em torno das múltiplas abordagens à Guitarra Clássica</span><span class="s9">, </span><span class="s9">contribuindo para o conhecimento nesta área específica</span><span class="s9">. Na</span> <span class="s9">introdução ao volume são ainda apresentados os artigos que compõem a secção </span><span class="s10">Varia</span> <span class="s9">e que exploram temas literários e culturais</span><span class="s9">.</span></p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Pedro Moreira, Ricardo Barceló https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5666 “Uma grande surpreza”. A atividade concertística de guitarristas espanhóis em Portugal (1854–1909) 2024-10-18T11:36:29+00:00 Pedro Rodrigues pedrojrodrigues@ua.pt <p>O presente artigo visa contribuir para a história da guitarra clássica em Portugal entre 1854 e 1909 através de uma análise dos artigos publicados pela imprensa da época. Será apresentada e discutida a presença e atividade performativa de concertistas internacionais espanhóis em Portugal, nomeadamente Francisco Trindad Huerta, Antonio Cano, José Rojo e José Toboso, Antonio Jiménez Manjón, Luis de Soria, Agustin Rebel Hernandéz, Rafael Tost, Brassó e Peraire. O artigo descreve as suas viagens, concertos e programas; reflete a receção, por vezes contrastante, que os diversos artistas internacionais mencionados encontraram da parte do público e da crítica, bem como o uso da guitarra em diversos contextos sociais e artísticos durante o século XIX em Portugal.</p> <p align="justify"> </p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Pedro Rodrigues https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5668 Apontamentos sobre atividade com guitarra clássica no inicio do século XX em Portugal 2024-10-18T11:36:26+00:00 Teresinha Rodrigues Prada Soares teresinha.prada@gmail.com <p>O texto relata uma comunicação realizada no “I Congresso Guitarrístico de Braga” a respeito do trabalho de António Augusto Urceira junto à guitarra clássica e traz informações de pesquisas subsequentes com dados sobre a atuação de contemporâneos seus no cenário guitarrístico português da primeira metade do século XX, entre os quais Agustín Rebel Fernández, Adolfo Alves Rente e outros nomes. Como desfecho, infere-se que o trabalho à guitarra clássica na primeira metade do século XX em Portugal ainda era pouco percetível.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Teresinha Rodrigues Prada Soares https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5655 Guitarristas portugueses e seus descendentes estabelecidos no Brasil entre 1875 e 1975: Maria Lívia São Marcos 2024-10-18T11:36:33+00:00 Vinicius Fernandes viniviolao@gmail.com Pedro Rodrigues pedrojrodrigues@ua.pt <p>Este texto propõe divulgar os resultados parciais da investigação em curso sobre as atividades artísticas e pedagógicas de guitarristas portugueses e seus descendentes estabelecidos no Brasil entre 1875 e 1875. Os dados e documentos coletados na revisão da literatura, em repositórios e acervos digitais brasileiros e portugueses, demonstraram que Maria Lívia São Marcos – pertencente ao grupo de descendentes - ocupou lugar de destaque no desenvolvimento artístico da guitarra clássica no Brasil, com atuações relevantes no campo do ensino, da performance e da produção fonográfica. Pretende-se, assim, apresentar informações que contribuirão com a composição da memória artística e pedagógica de Maria Lívia São Marcos e, consequentemente, com os estudos sobre o percurso histórico da guitarra clássica no Brasil e suas conexões com Portugal.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Vinicius Fernandes, Pedro Rodrigues https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5662 As guitarras fabricadas no norte de Portugal entre 1799 e 1926 2024-10-18T11:36:30+00:00 Eduardo Daniel Martins Soares edubaltarsoares@gmail.com <p> </p> <p>As <em>guitarras portuguesas</em> tal como as conhecemos hoje em dia são o resultado de modificações operadas em outras tipologias instrumentais durante as primeiras décadas do século XX e encontram-se profundamente associadas a um género musical. Como seriam, então, as guitarras antes da guitarra? E quais os seus contextos de utilização? As evidências materiais apontam para a existência, no norte de Portugal, de uma grande variedade de guitarras, desde <em>guitarras inglesas</em>, <em>guitarrões</em>, <em>cithralias</em>, <em>cítaras campeiras</em> e, claro, <em>guitarras portuguesas. </em>Cada uma delas com dimensões, características morfológicas, materiais, número de cordas, técnicas de execução e sobretudo, contextos de utilização singulares. Ao longo do artigo será possível refletir sobre a ascensão da guitarra enquanto instrumento nacional, enumerar, descrever e caraterizar as diferentes tipologias instrumentais encontradas e finalmente enquadrar o seu fabrico no contexto da violaria europeia, destacando os aspetos mais originais dos instrumentos construídos no norte de Portugal.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Eduardo Daniel Martins Soares https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5640 A música de câmara nos fundos galegos do século XIX para guitarra/viola/violão 2024-10-18T11:36:38+00:00 Isabel Rei Samartim isabelreibr@yahoo.com.br <p>A descoberta e apresentação pública dos fundos guitarrísticos galegos realizada na tese intitulada <em>A Guitarra na Galiza</em> (Rei Samartim, 2020) permitiu ampliar o repertório da música de câmara galega com guitarra/viola/violão durante o século XIX. Em muitos dos fundos de partituras estudados há música de câmara para diversos conjuntos de instrumentos onde a guitarra tem um espaço próprio. Estas obras foram já catalogadas e localizadas de modo que ficaram disponíveis para serem recuperadas na prática atual de música. Cada um dos fundos galegos do século XIX tem umas características específicas que também se refletem na música de câmara. Os fundos analisados neste artigo são os conservados no Museu da Ponte Vedra (Caderno do Francês e Fundo Javier Pintos Fonseca), o Arquivo Canuto Berea e o Fundo Adalid da Corunha, o Fundo Valladares da Estrada e o Fundo Local de Música de Rianjo.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Isabel Rei Samartim https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5652 Choro N. 1, de Quincas Laranjeiras: manuscrito e critérios para uma nova edição 2024-10-18T11:36:35+00:00 Humberto Amorim humbertoamorim@musica.ufrj.br <p>Ancorado nos pressupostos teóricos de Figueiredo (2016) e coadunado com os esforços de resgatar o repertório pioneiro da guitarra no Brasil (Ávila et al., 2020; Habib, 2013, Lima 2023; Prando, 2022, 2023; Taborda, 2021), o artigo apresenta um manuscrito até então inédito do <em>Choros N. 1</em>, atribuído a um dos personagens antigos mais decisivos da guitarra carioca, Joaquim Francisco dos Santos, o Quincas Laranjeiras (1873–1935). O objetivo, de forma específica, é oferecer subsídios para uma edição moderna que colabore para a difusão da obra e, de forma geral, jogar luz tanto sobre a produção de Quincas recentemente redescoberta quanto sobre o significativo repertório do período que ainda precisa ser explorado.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Humberto Amorim https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5633 O candombe uruguaio na guitarra clássica: dois contextos camerísticos 2024-10-18T11:36:40+00:00 Daniel Wolff daniel@danielwolff.com <p>O presente trabalho aborda o ritmo do candombe e sua presença no repertório da guitarra clássica. O candombe, originalmente executado apenas por tambores, desenvolveu-se sobretudo em meio à população uruguaia de origem africana. Após apresentar de forma concisa a evolução histórica do candombe, levantaremos detalhes sobre os instrumentos utilizados e sua forma de execução. A seguir, discutiremos o uso do candombe no repertório da guitarra clássica, incluindo um enfoque analítico sobre obras de câmara do presente autor em dois contextos distintos: música instrumental e canções.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Wolff https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5672 A lengalenga na iniciação à guitarra 2024-10-18T11:36:22+00:00 Dejan Ivanović dejanivanovich@gmail.com <p>O presente artigo apresenta como proposta o uso da lengalenga e das suas formas distintas como prática pedagógica no início do estudo de guitarra. A mencionada estratégia está ligada diretamente ao conceito de familiaridade no processo de aprendizagem do instrumento e da música por parte de crianças entre sete e onze anos. É analisado o trabalho de diversos autores portugueses sobre os benefícios da lengalenga e da sua aplicação na Educação, particularmente no Ensino de Música. Posteriormente, o trabalho estabelece uma ponte entre a abordagem do pensamento musical de Edwin Gordon com a familiaridade, passando para o uso da lengalenga no ensino de guitarra e focando-se, particularmente, no estudo da secção inicial do livro <em>Coletânea de Composições para Guitarra </em>(1973) de Vjekoslav Andreé (1935–2002), o manual de caráter quase obrigatório para a pedagogia de guitarra nos países de antiga Jugoslávia nos anos 70-80 do século passado. É analisada a introdução da lengalenga tradicional no estudo inicial de guitarra e apontados os elementos de síntese.</p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Dejan Ivanović https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5670 A ação de mão esquerda ao violão segundo os princípios do Walking 2024-10-18T11:36:24+00:00 Raquel Turra Loner r.turra.loner@gmail.com Alisson Alípio alissonalipio@gmail.com <p class="s12"><span class="s10">O </span><span class="s11">Walking</span><span class="s10">, conforme proposto por Loner e Alípio (2020), é um comportamento de mão esquerda ao violão </span><span class="s10">pelo</span><span class="s10"> qual é possível atingir os ideais de fluência motora e sonora de uma execução. Ele pode ser definido como a sucessão dos movimentos de mão esquerda ao v</span><span class="s10">iolão que viabilizam a sustentação do som entre as notas – ou seja, como uma </span><span class="s11">sucessão de intenções</span><span class="s10">. O </span><span class="s11">Walking</span><span class="s10"> é constituído pelo conjunto dos expedientes técnicos de sustentação do som que possibilitam manter um ponto de contato com a corda e, ao mesmo tem</span><span class="s10">po, realizar um movimento direcionado às demais notas. Neste artigo, objetivamos demonstrar como estes expedientes podem ser realizados de acordo com os princípios do </span><span class="s11">Walking</span><span class="s10">. Esta investigação se baseou na premissa segundo a qual, no que se refere à ação </span><span class="s10">de mão esquerda ao violão, ‘o todo não é igual à soma das suas partes’ (Dergal 2020) – ou seja, o </span><span class="s11">Walking </span><span class="s10">não equivale à realização sequencial dos expedientes técnicos de sustentação do som que o constituem – assim como nas proposições de Meinel (1977) acerca da qualidade do movimento na prática esportiva, as quais contribuíram para a concepção de uma técnica </span><span class="s10">de mão esquerda ao violão baseada na combinação fluida de </span><span class="s11">intenções</span><span class="s10">.</span></p> <p class="s7">&nbsp;</p> <p class="s7"><span class="s13">Palavras-chave</span><span class="s10">: </span><span class="s11">Walking</span><span class="s10">. Técnica violonística. Técnica de mão esquerda ao violão. </span><span class="s10">Fluência motora. Fluência sonora.</span></p> 2024-10-15T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Raquel Turra Loner, Alisson Alípio