Domingos Pereira, um bracarense na 1ª República: trajectória política

Autores

  • Carlos Jaca

Resumo

Apesar de lhe terem erigido um busto, que data de 1962, em local bastante movimentado desta cidade, no Largo de Infias, próximo à Escola Secundária Sá de Miranda e atribuído o seu nome a uma rua de Braga, situada no Areal, freguesia de S. Victor, a memória deste ilustre bracarense, que foi Domingos Pereira, apresenta-se hoje esbatida nuns e ignorada por muitos outros, sem esquecer mesmo a generalidade dos seus conterrâneos. É inteiramente justo reavivar e preservar a memória de um Homem que pertence não só à história desta cidade, mas também à história do nosso País. O objectivo é, pois, dar-lhe o merecimento que lhe cabe e divulgar, sempre que possível, a sua notável figura de político de sólida formação intelectual e de elevado prestígio moral.

Biografia Autor

Carlos Jaca

Natural de Coimbra onde se licenciou em Ciências Históricas na Faculdade de Letras, apresentando como tese de Licenciatura o trabalho intitulado «Cartas do Conde de Vila Verde (Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra) para o Conde da Barca (Ministro do Reino) - Subsídios para o estudo da Neutralidade Portuguesa nas vésperas das Invasões Francesas» - Documentação manuscrita pertencente ao Arquivo Distrital de Braga (Copiador Diplomático - Secção Barca Oliveira - B.O. 959). Leccionou em Leiria, onde fez o estágio pedagógico na Escola Secundária Domingos Sequeira. Colaborou durante alguns anos nos jornais de Pombal, tendo sido um dos fundadores do jornal «Voz do Arunca», e no «Jornal da Educação». Entre 1981 e 1995 publicou cerca de duas dezenas de artigos na Revista «História», nomeadamente uma série dedicada à vida e obra do Marquês de Pombal, bem como um trabalho sobre Alberto Sampaio e, ainda, (1993) um conjunto de três artigos sobre a comemoração dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão: «Relações Luso-Nipónicas nos séculos XVI e XVII». Em 1990 participou no 1.0 Congresso do Baixo Mondego - «Região e Património», apresentado uma tese sobre o Marquês de Pombal. Leccionou durante vinte anos na EscolaSecundária Alberto Sampaio (Braga), onde atingiu a aposentação e apresentou vários temas em conferências, sendo de salientar a que proferiu quando do cinquentenário da morte de Aristides de Sousa Mendes.
Por sua proposta, a Biblioteca da Escola Alberto Sampaio adoptou como patrono o ilustre bracarense, Dr. Manuel Monteiro. A partir de 2002, data da sua aposentação, passou a colaborar com alguma frequência no suplemento «Cultura» do «Diário do Minho», abordando temas históricos ou biografando personalidades de grande relevo local (Manuel Monteiro, João Penha, Domingos Pereira e A. Lopes Gonçalves).

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Publicado

2019-10-08

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Artigos