Crónicas bracarenses de Rafael Bordalo Pinheiro
Resumo
No século XIX era longa e difícil a distância que separava Lisboa de Braga mas, no imaginário dos lisboetas, a cidade minhota ocupava um cantinho muito próprio. À capital chegavam as notícias de tradições ancestrais escrupulosamente cumpridas, os ecos de um clero conservador e secular, sendo que o simples nome da antiga Bracara Augusta, depois cidade dos Arcebispos, era inevitavelmente associado à imagem de igrejas e capelas, de conventos e seminários, de confrarias e irmandades.