Ideias e práticas do Republicanismo (algumas reflexões)

Autores

  • Norberto Ferreira da Cunha

Resumo

Há aproximadamente meio século, dizia o filósofo alemão Hans-G. Gadamer que a história é efectual, ou seja, que nos chega sempre impura, residual, nos seus efeitos; e como somos nós que a fazemos, a história acaba por ser um diálogo com a nosso memória; não com qualquer memória, mas com a memória que queremos ou nos é imposta; de qualquer modo, o interlocutor como lembrava António Sérgio a Teixeira de Pascoaes pouco depois do 5 de Outubro de 1910, numa polémica havida entre ambos - não é um espectro (como cria Ribeiro Sanches) mas os outros que fomos e que, de muitos modos, ainda continuamos a ser. Por isso não surpreende que Auguste Comte tenha advertido os seus contemporâneos que os mortos governam os vivos (afirmação que o nosso Fernando Pessoa repetirá).

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Publicado

2019-10-24

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Artigos