Maria Ondina na Biblioteca Pública de Braga
Resumo
Apesar de viver em Braga desde 1959, comecei por conhecer Maria Ondina apenas através de alguns dos seus livros, em especial "Estátua de sal", "Estação morta" e "O homem da ilha". A sua escrita intimista e delicada, reveladora de um mundo interior sensível, impregnado de solidão e tristeza, embora transmitindo uma mundividência muito própria, não apagava a presença de uma cidade escondida nos subterrâneos da memória, o que me impressionou tanto quanto o descaso que
Braga dela fazia no dealbar da década de 80.