Dois homens livres: António Sérgio e Alberto de Monsaraz

Autores

  • António Ventura Universidade de Lisboa

Resumo

António Sérgio nasceu em 1883 e Alberto de Monsaraz em 1889. Seis anos separavam esses dois homens com percursos biográficos tão diferentes, mas com alguns pontos de convergência. Sérgio era oficial da Armada em 1910 e Monsaraz frequentava o curso de Direito na Universidade de Coimbra. Ambos monárquicos, quando a República foi proclamada, o primeiro demitiu-se da Marinha, e ainda esteve preso alguns dias sob suspeita de conspirar contra o novo regime, enquanto que o segundo aproveitou uma viagem do Orfeão Académico a Paris, em 1911, para ficar num exílio voluntário, acamaradando com outros correligionários ali residentes. Só regressou a Portugal em 1913 para prosseguir os estudos.

Biografia Autor

António Ventura, Universidade de Lisboa

Nasceu em 1953. Professor Associado com agregação da Faculdade de Letras de Lisboa e equiparado. Académico Correspondente da Academia Portuguesa da História. Director do Centro de Estudos José Régio e do seu Boletim, director de A Cidade, revista cultural de Portalegre e da Revista da Faculdade de Letras. Subdirector de Clio, revista do Centro de História da Universidade de Lisboa.
Participou em congressos e fez conferências em Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Rússia, Macau, China, Estados Unidos e Canadá. 
Autor de mais de uma centena de trabalhos publicados, com destaque para: António Sérgio e António Augusto Ferreira de Macedo: marcos de um convívio epistolar (1919-1949) (1988); O Combate de Arronches. Um episódio da Guerra das Laranjas (1988); O Imaginário Seareiro: Ilustradores e Ilustrações da revista Seara Nova, (1921-1927) (1989); Eusébio Leão, um paladino discreto da República (1991); Entre a República e a Acracia - o Pensamento e a Acção de Emílio Costa (1897-1914) (1995); O Combate de Flor da Rosa. Conflito Luso-Espanhol de 1801 (1996); José Frederico Laranjo (1846-1910) (1996); José Régio. Correspondência familiar: Cartas a seus Pais, (1997); José Duro, Textos dispersos (1999); D. Luís de Sousa Coutinho 1. o Marquês de Santa Iria (2000); José Régio e a Política (2000); Republicanos, Socialistas e Anarquistas em Portugal (2000); O Cerco de Campo Maiorem 1801 (2001); Manuel Godoy e Luís Pinto de Sousa (2001); José Régio e a Arte Popular (2001). 
Tem colaboração em diversas publicações periódicas com destaque para: Colóquio Letras, Clio, Lusitânia Sacra, Revista de História das Ideias, Boletim do Arquivo Histórico Militar, História e Revista da Faculdade de Letras.

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Publicado

2019-11-06

Edição

Secção

Artigos