A vã glória de escrever no presente a história que vai ser investigada no futuro

Autores

  • Francisco Sande Lemos

Resumo

Por definição, a História, em letra pequena ou grande, escreve-se no futuro, quando a distância permite avaliar, com olhar crítico e bom senso, os sucessivos presentes. Ocorre-me esta pomposa afirmação a propósito de algo que se está a insinuar na comunidade dos arqueólogos, através de textos e de palavras: um decisivo protagonismo da geração universitária dos anos 70 na História da Arqueologia, neste último quartel de século.
Há já alguns anos, no mesmo dia, em circunstâncias e cenários distintos, foi evocada a geração que se licenciou na década de 70: numa prova académica ocorrida em Braga; e num artigo publicado no suplemento cultural do "Diário de Notícias", em Lisboa, artigo posteriormente divulgado em colectânea monográfica (RAPOSO & SILVA 1996, 193). Em pontos geográficos distintos, em 30 de Junho do ano de 1994 da graça do Senhor, pela palavra e pelo texto impresso, lembrou-se, na instância académica e no suplemento de um jornal diário, o Vale do Tejo, o GEPP 2 e os estudantes dos anos 70. Deve acrescentar-se que, obviamente, as duas evocações não foram combinadas.

Downloads

Publicado

2021-02-18

Edição

Secção

Artigos