Educação patrimonial em tempos de pandemia: desafios da obra "Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/h2d.2966

Palavras-chave:

Ceilândia, educação patrimonial, inventários participativos

Resumo

O livro Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo1 foi lançado em 2020 pela Superintendência do Iphan no Distrito Federal. A obra é o segundo volume da Coleção Patrimônio para jovens, cujo objetivo é levar conteúdos de educação patrimonial a estudantes da rede de ensino local. O processo de produção foi iniciado com a aplicação da ferramenta dos inventários participativos e, posteriormente, com o diálogo entre autores, organizadores e ilustradores. O objetivo do processo era sistematizar e publicitar variadas referências culturais da cidade que são consideradas patrimônios culturais pelos próprios moradores. Ao todo, o livro contou com a participação de 250 pessoas. Durante o desenvolvimento do livro, a pandemia de COVID-19 impôs à equipe de organização uma mudança de estratégias na comunicação entre todos os participantes. Porém, os principais desafios surgiram com o livro pronto: como honrar o trabalho de tantos autores em eventos virtuais e estruturar práticas de ensino remotas que contemplem o patrimônio urbano e a vivência na cidade? Procuramos contornar estas questões, em parte, com base: (i) na própria estrutura do livro, pensada para um público jovem e integrado ao uso de redes sociais, e (ii) na criação de materiais anexos que facilitem o trabalho dos docentes.

1 - O vídeo de apresentação está disponível em https://we.tl/t-ZhFg1OIWEI.

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Referências

Dantas, A. C; Januzzi, V. P. (2020). Quem faz o patrimônio? Considerações sobre os Inventários participativos em Ceilândia - Distrito Federal. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, 7(1), 113-120. Consultado em Outubro 08, 2020, em http://www.periodicos.se.df.gov.br/index.php/comcenso/article/view/752.

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Publicado

31-12-2020

Como Citar

Dantas, A. C., Januzzi, V., & Capelle Suess, R. (2020). Educação patrimonial em tempos de pandemia: desafios da obra "Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo". H2D|Revista De Humanidades Digitais, 2(2). https://doi.org/10.21814/h2d.2966