Geomorfologia urbana e adaptação climática: uma revisão crítica das tendências e desafios recentes

Autores

Palavras-chave:

Geomorfologia Urbana, Antropoceno, Enchentes, Cienciometria

Resumo

A expansão urbana tem provocado alterações significativas nos serviços geohidroecológicos dos ambientes urbanizados, resultando em desafios ambientais, sociais e econômicos substanciais. Este estudo investiga a importância da Geomorfologia Urbana por meio de uma análise bibliométrica da produção científica recente, abrangendo os últimos 15 anos até 2023. A transformação da paisagem para atender às necessidades humanas desencadeia processos morfogenéticos que requerem ajustes na dinâmica hidrológico-hidráulica e na adaptação dos sistemas de drenagem urbana. A nova morfologia das cidades tende a amplificar os efeitos das precipitações intensas, elevando os picos de escoamento superficial. Nesse contexto, temas emergentes como o Antropoceno, mudanças climáticas e desastres naturais têm atraído crescente atenção da comunidade científica, destacando a necessidade de medidas de mitigação que vão além do debate sobre o aumento da temperatura global. A Geomorfologia, com sua abordagem multidisciplinar, evoluiu desde a "Geomorfologia de Processo" para incluir Antropogeomorfologia, Hidrogeomorfologia e Geomorfologia Urbana, desempenhando um papel essencial na adaptação climática das cidades. Embora a era do Antropoceno ainda esteja em debate científico, ela demanda novas abordagens para aprimorar os métodos geomorfológicos e aumentar a resiliência dos sistemas urbanos. Este estudo destaca a importância da previsão, mitigação e adaptação às mudanças climáticas para enfrentar os impactos destrutivos de eventos naturais extremos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abud, C. O., et al. (2023). Mudança climática: uma crise previsível. UNISANTA - Law and Social Science. Direito Ambiental e da Saúde na Contemporaneidade, 12(1), 191–209. https://periodicos.unisanta.br/index.php/lss/issue/view/150. Acesso em 22 maio 2024

Alam, Z. R. (2014). Utilizing GIS in the development of detailed distribution urban drainage models (Thesis). Toronto Metropolitan University. https://doi.org/10.32920/ryerson.14652438.v1

Allasia, D. G., Tassi, R., Bemfica, D., & Goldenfum, J. A. (2015). Decreasing flood risk perception in Porto Alegre – Brazil and its influence on water resource management decisions. Proceedings of the International Association of Hydrological Sciences, 370, 189–192. https://doi.org/10.5194/piahs-370-189-2015

Altafini, D., Braga, A. C. & Ugalde, C. (2023). Mapping Urban Flood-Prone Areas’ Spatial Structure and Their Tendencies of Change: A Network Study for Brazil’s Porto Alegre Metropolitan Region. Cartographica: The International Journal for Geographic Information and Geovisualization, 58(4), 205–226. https://www.utpjournals.press/doi/full/10.3138/cart-2023-0003

Bacchin, K., Ashley, R. M., Veerbeek, W. & Pont, M. B. (2013). A multi-scale approach in the planning and design of water sensitive environments. In Proceedings of Novatech – 8º International Conference on Planning and Technologies for Sustainable Management of Water in the City (pp. 1–11). Lyon, France. https://hal.science/hal-03303450/document

Baker, V. R. (2020). The modern evolution of geomorphology—Binghamton and personal perspectives, 1970–2019 and beyond. Geomorphology, 366. https://doi.org/10.1016/j.geomorph.2019.02.028

Baptista, M. B., & Nascimento, N. O. (2002). Aspectos institucionais e de financiamento dos sistemas de drenagem urbana. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 7(1), 29–49. https://doi.org/10.21168/rbrh.v7n1.p29-49

Barros, P. H. C. A., & Valadão, L. C. (2018). Aquisição e produção do conhecimento em geomorfologia: a investigação geomorfológica e seus conceitos fundantes. Geousp – Espaço e Tempo (Online), 22(2), 416–436. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.123896

Bem, D. A. (2016). Estudo de Hidrograma Unitário Geomorfológico de uma sub-bacia urbana do Ribeirão das Pedras (Dissertação de mestrado). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, Campinas. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2016.979461

Bibi, T. S., & Kara, K. G. (2023). Evaluation of climate change, urbanization, and low-impact development practices on urban flooding. Heliyon, 9(1). https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2023.e12955

Botelho, R. G. M. (2011). Bacias Hidrográficas Urbanas. In A. J. T. Guerra (Ed.), Geomorfologia Urbana (pp. 123–150). Ed. Bertrand Brasil.

Brasil. (2020). Lei Federal nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico brasileiro estabelecido pela Lei Federal nº 11.445/2007. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm

Bravo, J. V. M., & Sluter, C. R. (2018). O mapeamento colaborativo: Seu surgimento, suas características e o funcionamento das plataformas [Collaborative mapping: Its emergence, characteristics and how it works]. Revista Brasileira de Geografia Física, 11(5). https://doi.org/10.26848/rbgf.v11.5.p1902-1916

Bravo, J. V. M., & Sluter, C. R. (2022). Crowdsourcing map-using and map-generating tasks into OpenStreetMap. The Professional Geographer, 75(2). https://doi.org/10.1080/00330124.2022.2094424

Buyukozkan, G., et al. (2022). A review of urban resilience literature. Sustainable Cities and Society, 77. https://doi.org/10.1016/j.scs.2021.103579

Camargo, L. S. de, & Barbosa, R. R. (2019). Bibliometria, cienciometria e um possível caminho para a construção de indicadores e mapas da produção científica. PontodeAcesso, 12(3), 109–125. https://doi.org/10.9771/rpa.v12i3.28408

Chengtai, D. (1996). An approach to theory and methods of urban geomorphology. Chinese Geographical Science, 6(1), 89–96. http://egeoscien.neigae.ac.cn/en/article/id/9229. Acesso em 19 março 2023.

CHI. (n.d.). Personal Computer Storm Water Management Model (PCSWMM). Retrieved March 12, 2022, from https://www.pcswmm.com/Features

Chorley, R. J. (1971). Geomorphology and general systems theory. U.S. Geological Survey Prof. Paper, 500b, 10 p. (This work was transcribed and translated in Notícia Geomorfológica, 11(21), 3–22, Campinas, 1962).

Coates, D. R. (1984). Urban geomorphology. In C. W. Finkl (Ed.), Applied geology (Vol. 3, pp. 457–464). Encyclopedia of Earth Sciences Series. Springer. https://doi.org/10.1007/0-387-30842-3_74

Cooke, R. U., et al. (1982). Urban geomorphology in drylands. Oxford University Press.

Connecticut Department of Energy and Environmental Protection. (2004). Connecticut stormwater quality manual. Bureau of Water Management. Retrieved May 29, 2022, from https://portal.ct.gov/DEEP/Water-Regulating-and-Discharges/Stormwater/Stormwater-Manual

Danelon, J. R. B., & Barcelos, A. C. (2023). Processos antropogênicos induzidos em ambientes urbanizados. Mercator, 21. https://doi.org/10.4215/rm2022.e21033

Dumedah, G., et al. (2021). Characterizing urban morphology types for surface runoff estimation in the Oforikrom Municipality of Ghana. Journal of Hydrology: Regional Studies, 34. https://doi.org/10.1016/j.ejrh.2021.100796

Faccini, F., et al. (2021). Urban geomorphology of Genoa old city (Italy). Journal of Maps, 17(1), 51–64. https://doi.org/10.1080/17445647.2020.1777214

Farias, A. (2019). Inundações urbanas em Francisco Beltrão/PR: Riscos e vulnerabilidades socioambientais (Doctoral dissertation). Universidade Federal do Paraná. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/66322. Acesso em 26 fevereiro 2022.

Ferrari, J. (2018). Investigação da morfologia original e antropogênica do Arroio Cadena, Santa Maria/RS (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia da IGEO/UFRGS, Porto Alegre. http://hdl.handle.net/10183/189253. Acesso em 10 fevereiro 2022.

Ferreira, M. G. de B. (2015). Análise regional da distribuição temporal de precipitações sub diárias para o Estado de Minas Gerais (Dissertação de mestrado). Escola de Engenharia da UFMG, Belo Horizonte. https://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/1181M.pdf. Acesso em 18 maio 2022.

Follett, R., & Strezov, V. (2015). An analysis of citizen science based research: Usage and publication patterns. PLoS ONE, 10(11), e0143687. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0143687

Fujimoto, N. S. V. M. (2005). Considerações sobre o ambiente urbano: Um estudo com ênfase na geomorfologia urbana. Revista do Departamento de Geografia (USP), 16, 76–80. https://doi.org/10.7154/RDG.2005.0016.0008

Giardino, M., et al. (2015). Dynamic geomorphology and historical iconography: Contributions to the knowledge of environmental changes and slope instabilities in the Apennines and the Alps. In Engineering geology for society and territory (Vol. 8, pp. 463–468). Springer International Publishing.

Giardino, J. R., & Marston, R. A. (1999). Engineering geomorphology: An overview of changing the face of earth. Geomorphology, 31(1–4), 1–11. https://doi.org/10.1016/S0169-555X(99)00069-0

Gilbert, G. K. (1877). The geology of the Henry Mountains. Department of the Interior. https://doi.org/10.3133/70039916

Gregory, K. J. (2006). The human role in changing river channels. Geomorphology, 79(3–4), 172–191. https://doi.org/10.1016/j.geomorph.2006.06.018

Griffiths, J. S., & Hearn, G. J. (1990). Engineering geomorphology: A UK perspective. Bulletin of the International Association of Engineering Geology, 42, 39–44. https://doi.org/10.1007/BF02592618

Guerra, A. J. T. (Org.). (2011). Geomorfologia urbana. Bertrand Brasil.

Guerra, A. J. T., & Marçal, M. S. (2006). Geomorfologia ambiental. Bertrand Brasil.

Guimarães, L. F., et al. (2021). The challenges of urban river restoration and the proposition of a framework towards river restoration goals. Journal of Cleaner Production, 316. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2021.128330

Haff, P. K. (2002). Neogeomorphology. EOS, 83(31), 310–317. https://doi.org/10.1029/2002EO000223

Hearn, G. (2019). Geomorphology in engineering geological mapping and modelling. Bulletin of Engineering Geology and the Environment, 78(2), 723–742. https://doi.org/10.1007/s10064-017-1166-5

Hegarty, S., et al. (2021). Using citizen science to understand river water quality while filling data gaps to meet United Nations Sustainable Development Goal 6 objectives. Science of The Total Environment, 783. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2021.146953

Imperiale, A. J., & Vanclay, F. (2023). Understanding the social dimensions of resilience: The role of the social sciences in disaster risk reduction, climate action, and sustainable development. Sustainable Development, 32(6), 1371–1375. https://doi.org/10.1002/sd.2675

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). (2013). Climate change 2013: The physical science basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge University Press.

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). (2018). Report Climate Change 2013: The physical science basis. Summary for policymakers. IPCC.

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). (2023). Sexto relatório de avaliação (AR6). Retrieved May 20, 2024, from https://www.ipcc.ch/

Janice Martins, M., et al. (2024). A geomorfologia urbana como subsídio para o planejamento territorial no município de Oiapoque-AP: O caso. William Morris Davis - Revista de Geomorfologia, 4(2), 1–17. https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v4n2.2023.409

Jorge, M. C. O. (2011). Geomorfologia urbana: Conceitos, metodologias e teorias. In A. J. T. Guerra (Org.), Geomorfologia urbana (pp. [não especificado]). Bertrand Brasil.

Keiler, M., Knight, J., & Harrison, S. (2010). Climate change and geomorphological hazards in the eastern European Alps. Philosophical Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, 368(1920), 2461–2479. https://doi.org/10.1098/rsta.2010.0047

Kondolf, G. M., & Podolak, K. (2014). Space and time scales in human-landscape systems. Environmental Management, 53(1), 76–87. https://doi.org/10.1007/s00267-013-0078-9

Laimer, H. J. (2021). Engineering geomorphology: A novel professional profile to face applied challenges in earth surface dynamics in mid-Europe. Earth Surface Processes and Landforms, 46(11), 2127–2135. https://doi.org/10.1002/esp.5176

Laino, E., & Iglesias, G. (2023). Scientometric review of climate-change extreme impacts on coastal cities. Ocean & Coastal Management, 242. https://doi.org/10.1016/j.ocecoaman.2023.106709

Leal Filho, W. (2019). Assessing the impacts of climate change in cities and their adaptive capacity: Towards transformative approaches to climate change adaptation and poverty reduction in urban areas in a set of developing countries. Science of The Total Environment, 692, 1175–1190. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2019.07.227

Li, D., et al. (2022). A hybrid method for evaluating the resilience of urban road traffic network under flood disaster: An example of Nanjing, China. Environmental Science and Pollution Research, 29(68), 46306–46324. https://doi.org/10.1007/s11356-022-19142-w

Lóczy, D. (2010). Anthropogenic geomorphology. Springer. https://doi.org/10.1007/978-90-481-3058-0. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/272403864_Anthropogenic_Geomorphology. Acesso em 08 fevereiro 2022.

Marques Neto, R., & Oliveira, T. A. (2022). A geomorfologia nos estudos integrados da paisagem: Enfoque evolutivo e dinâmico na interpretação dos sistemas geomorfológicos. In O. A. Carvalho Júnior, E. J. Rodrigues, & A. C. R. Silva (Eds.), Revisões de literatura da geomorfologia brasileira (pp. 813–844). [s.n.]. Disponível em https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/376. Acesso em 16 março 2023.

Mascaró, J. L. (2005). Loteamentos urbanos (2ª ed.). Mais Quatro Editora.

Maryland Department of Environmental Resources (MDE). (1999). Low-impact development: An integrated design approach. Prince George’s County. https://www.princegeorgescountymd.gov/DocumentCenter/View/86/Low-Impact-Development-Design-Strategies-PDF. Acesso em 29 maio 2022.

Mendonça, F. A., & Christopherson, R. W. (2012). Geossistemas – Uma introdução à geografia física (7ª ed., trad. Francisco Eliseu Aquino et al.). Bookman. Revista Brasileira de Climatologia, 10, 1–12. https://doi.org/10.5380/abclima.v10i1.30609

Menegat, R., et al. (1999). Atlas ambiental de Porto Alegre. Universidade/UFRGS. https://www.ufrgs.br/atlas/atlas_digital.html

Ministério das Cidades (MCID). Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. (2023). Diagnóstico temático: Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: Visão geral. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS. Brasília, DF, Brasil.

Morais, E. S. de, & Montanher, O. C. (2022). Ajustamento fluvial à agropecuária, urbanização e reservatório e análise cientométrica do impacto dessas atividades nos rios brasileiros (Capítulo 6). In O. A. de Carvalho Júnior, M. C. Villança Gomes, R. F. Guimarães, & R. A. Trancoso Gomes (Eds.), Revisões de literatura da geomorfologia brasileira (Vol. 1, pp. 143-175). Selo Caliandra. https://doi.org/10.26512/9786586503852.c5

Moroz-Caccia Gouveia, I. C. (2010). Da originalidade do sítio urbano de São Paulo às formas antrópicas: Aplicação da abordagem da Geomorfologia Antropogênica na Bacia Hidrográfica do Rio Tamanduateí, na Região Metropolitana de São Paulo (Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geografia Física, Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP). São Paulo. https://doi.org/10.11606/T.8.2010.tde-31012011-123012

Moroz-Caccia Gouveia, I. C., & Rodrigues, C. (2017). Mudanças morfológicas e efeitos hidrodinâmicos do processo de urbanização na bacia hidrográfica do rio Tamanduateí – Região Metropolitana de São Paulo. Geousp – Espaço e Tempo (Online), 21(1), 257–283. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.105342

Moser, S. C., & Ekstrom, J. A. (2010). A framework to diagnose barriers to climate change adaptation. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 107(51), 22026–22031. https://doi.org/10.1073/pnas.1007887107

Neves, E. M. S. C. (2023). Mudança, desmonte de políticas e defesa do meio ambiente no Brasil. Sustainability in Debate, 14, 42–57. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v14n1.2023.46600

Nir, D. (1983). Man, a geomorphological agent: An introduction to anthropogenic geomorphology. Keter Publishing House and D. Reidell Publishing Co.

Nunes, H. K. de B., & Bastos, F. de H. (2023). Ocupação urbana e processos antropogeomorfológicos em Teresina, PI: Considerações a partir da abordagem histórica. Revista do Departamento de Geografia, 43, e198453. https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.198453

Organização das Nações Unidas (ONU). (2016). Habitat III: Nova agenda urbana. https://habitat3.org/about. Acesso em 26 fevereiro 2022.

Pereira, C. R. P., & Cunha, S. B. (2022). Geomorfologia fluvial e gestão de risco de inundações (Capítulo 5). In O. A. de Carvalho Júnior, M. C. Villança Gomes, R. F. Guimarães, & R. A. Trancoso Gomes (Eds.), Revisões de literatura da geomorfologia brasileira (Vol. 1, pp. 124-142). Selo Caliandra. https://doi.org/10.26512/9786586503852

Pereira, J. S., & Rodrigues, S. C. (2022). Erosão por voçorocas: Estado da arte (Capítulo 18). In O. A. de Carvalho Júnior, M. C. Villança Gomes, R. F. Guimarães, & R. A. Trancoso Gomes (Eds.), Revisões de literatura da geomorfologia brasileira (Vol. 1, pp. 499-525). Selo Caliandra. https://doi.org/10.26512/9786586503852

Piacentini, T., et al. (2020). Geomorphology-based analysis of flood critical areas in small hilly catchments for civil protection purposes and early warning systems: The case of the Feltrino stream and the Lanciano urban area (Abruzzo, Central Italy). Water, 12, 2228. https://doi.org/10.3390/w12082228

Pimentel, L. (2015). Hidrologia - Engenharia e meio ambiente. Grupo GEN. E-book. ISBN 9788595155510. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595155510/. Acesso em 8 maio 2023.

Possa, T. M., et al. (2022). Hydrological-hydrodynamic simulation and analysis of the possible influence of the wind in the extraordinary flood of 1941 in Porto Alegre. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 27, e29. https://doi.org/10.1590/2318-0331.272220220028

Queiroga, A. A., et al. (2023). Mapeamento de áreas suscetíveis à inundação aplicando diferentes modelos digitais de elevação no modelo Height Above the Nearest Drainage (HAND). Revista do Departamento de Geografia, 43, e191008. https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.191008

Queiroz-Stein, G. de, et al. (2023). Mudanças climáticas, negacionismo e instituições participativas no Brasil: Efeitos da estratégia ambiental do governo Bolsonaro (2019-2022). Revista Brasileira de Ciência Política, 17(3). https://doi.org/10.1590/1981-3821202300030005

Rahmati, O., et al. (2022). Contribution of physical and anthropogenic factors to gully erosion initiation. Catena, 210. https://doi.org/10.1016/j.catena.2021.105925

Rodrigues, S. C., & de Souza, N. C. (2013). Mapeamento da fragilidade ambiental no trecho de vazão reduzida do rio Araguari (MG) utilizando técnicas de geoprocessamento. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 17(3), 129–142. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.75443

Rodriguez, F., Andrieu, H., & Creutin, J.-D. (2003). Surface runoff in urban catchments: Morphological identification of unit hydrographs from urban databanks. Journal of Hydrology, 283(1–4), 146–168. https://doi.org/10.1016/S0022-1694(03)00246-4

Rodriguez, F., Andrieu, H., & Morena, F. (2008). A distributed hydrological model for urbanized areas: Model development and application to case studies. Journal of Hydrology, 351(3–4), 268–287. https://doi.org/10.1016/j.jhydrol.2007.12.007

Ross, J. L. S. (1994). Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, 8, 63–73. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/365/o/Ross.pdf. Acesso em 8 fevereiro 2022.

Saadi, A. A. (1997). Geomorfologia como ciência de apoio ao planejamento urbano em Minas Gerais. Geonomos, 5(2), 1–4. https://doi.org/10.18285/geonomos.v5i2.174

Santos, L. L. (2009). Modelos hidráulicos-hidrológicos: Conceitos e aplicações. Revista Brasileira de Geografia Física, 2(3), 1–19. https://doi.org/10.26848/rbgf.v2i3.232624

Sharifi, A. (2021). Urban sustainability assessment: An overview and bibliometric analysis. Ecological Indicators, 121. https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2020.107102

Scheidegger, A. E. (1973). Hydrogeomorphology. Journal of Hydrology, 20, 193–215. https://doi.org/10.1016/0022-1694(73)90061-9

Sidek, L. M., et al. (2021). Application of PCSWMM for the 1-D and 1-D–2-D modeling of urban flooding in Damansara catchment, Malaysia. Applied Sciences, 11. https://doi.org/10.3390/app11199300

Sidle, R., & Onda, Y. (2004). Hydrogeomorphology: Overview of an emerging science. Hydrological Processes, 18(3), 597–602. https://doi.org/10.1002/hyp.1360

Silva, R. E. (2018). Assinaturas topográficas humanas (ATH´s) no contexto dos canais derivados multifuncionais e suas repercussões hidrogeomorfológicas. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Uberlândia. https://doi.org/10.14393/ufu.te.2018.606

Souza, L. H. de F., & Rodrigues, S. C. (2024). Análise cienciométrica: Alcance da prática da ciência cidadã na geomorfologia com ênfase no ambiente urbano [Resumo expandido]. In XX Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. João Pessoa, PB. Aceito em 8 de julho de 2024.

Stoffel, M., & Huggel, C. (2012). Effects of climate change on mass movements in mountain environments. Progress in Physical Geography: Earth and Environment, 36(3), 421–439. https://doi.org/10.1177/0309133312441010

Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (SUDERHSA). (2002). Manual de drenagem urbana: Região Metropolitana de Curitiba/PR (pp. 1–150).

Thakur, S., & Jayaram, D. (2024). Resilience in the Anthropocene: Discourses of development, climate change, and security in South Asia. Current Opinion in Environmental Sustainability, 67. https://doi.org/10.1016/j.cosust.2024.101425

Thornbush, M. J. (2015). Geography, urban geomorphology and sustainability. Área, 47(3), 350–353. https://doi.org/10.1111/area.12218

Thornbush, M. J., & Allen, C. D. (2018). Urban geomorphology, landforms and processes in cities. Elsevier. https://doi.org/10.1016/C2016-0-02169-1

Tominaga, L. K., Santoro, J., & Amaral, R. (2009). Desastres naturais: Conhecer para prevenir. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1438375861_DesastresNaturais.pdf. Acesso em: 15 ago. 2021.

Tricart, J. (1977). Ecodinâmica. IBGE/SUPREN. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/ecodinamica.pdf. Acesso em: 21 mai. 2021.

UNDP, & UNEP. (2011). Mainstreaming climate change adaptation into development planning: A guide for practitioners. UNEP-UNDP.

UNFCCC. (2006). Paris Agreement - Status of ratification. Disponível em: https://unfccc.int/process/the-paris-agreement/status-of-ratification. Acesso em: 26 fev. 2022.

UN CC Learn. (2024). Módulo 6: Introdução ao planejamento para a mudança climática. In: Curso online introdutório sobre mudança climática. UNESCO. Disponível em: https://unccelearn.org/course/view.php?id=24&page=overview. Acesso em: 14 fev. 2024.

Van Eck, N., & Waltman, L. (2010). Software survey: VOSviewer, a computer program for bibliometric mapping. Scientometrics, 84(2), 523–538. https://doi.org/10.1007/s11192-009-0146-3

Veneziani, Y. (2014). A abordagem da geomorfologia antropogênica e de modelagens hidrológica e hidráulica na bacia do Córrego Três Pontes (SP) para determinação de picos de vazão e da vulnerabilidade a inundações. (Dissertação de mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. https://doi.org/10.11606/D.8.2014.tde-30112015-133046

Viles, H. (2016). Technology and geomorphology: Are improvements in data collection techniques transforming geomorphic science? Geomorphology, 270, 121–133. https://doi.org/10.1016/j.geomorph.2016.07.011

Wilbanks, T. J., et al. (2020). Toward indicators of the performance of US infrastructures under climate change risks. Climatic Change, 163, 1795–1813. https://doi.org/10.1007/s10584-020-02942-9

Younos, T. (2011). Paradigm shift: Holistic approach for water management in urban environments. Frontiers of Earth Science, 5, 421–427. https://doi.org/10.1007/s11707-011-0209-7

Zambrano, F. C., Ruoso, E. G., & Kobiyama, M. (2024). Resultado de trabalho de campo no dia 06/05/2024 para reconhecimento da mancha de inundação na Zona Sul de Porto Alegre. Nota Técnica do Grupo de Pesquisa em Desastres Naturais (GPDEN) do IPH/UFRGS. Porto Alegre, pp. 1-6. Disponível em: https://www.ufrgs.br/iph/wp-content/uploads/2024/05/NT_inundacao_POA-Sul.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.

Zinda, J. A., Li, Y., & Liu, J. C.-E. (2018). China’s summons for environmental sociology. Current Sociology, 66(6), 867–885. https://doi.org/10.1177/0011392118778098

Zoppou, C. (2001). Review of urban storm water models. Environmental Modelling & Software, 16(3), 195–231. https://doi.org/10.1016/S1364-8152(00)00084-0

Downloads

Publicado

31-12-2024

Como Citar

Souza, L. H. de F., & Rodrigues, S. C. (2024). Geomorfologia urbana e adaptação climática: uma revisão crítica das tendências e desafios recentes. Physis Terrae - Revista Ibero-Afro-Americana De Geografia Física E Ambiente, 6(2), 27–51. Obtido de https://revistas.uminho.pt/index.php/physisterrae/article/view/5795

Edição

Secção

Cidades saudáveis e sustentáveis: meio ambiente, população e dinâmica social