Centralidade paradoxal do trabalho: Dois reptos para uma sociologia crítica

Autores

  • Ana Paula Marques Departamento de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (ICS-UMinho); Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) https://orcid.org/0000-0002-9458-2915

Palavras-chave:

trabalho, centralidade, plataformas digitais, subjetividades, sociologia crítica

Resumo

Combater a desproblematização do trabalho e resgatar a atenção intelectual e o interesse socio-teórico de (re)produção da vida social orientam o presente texto a propósito da Edição Comemorativa dos “20 anos, 20 questões sociais, 20 artigos”, da revista Configurações. A urgência de uma teoria social que reatualize a centralidade paradoxal do trabalho, inscreve-se num debate que vai além das perspetivas tecno-deterministas, de foro otimista ou pessimista, tão em voga nas últimas décadas. Sobre a centralidade paradoxal e o (futuro) do trabalho, cada vez mais mediado por plataformas digitais, algoritmos e subjetividades recursivas, deixam-se dois reptos para uma sociologia do trabalho crítica.

Downloads

Publicado

22.12.2025