Sobre a Revista
A Diacrítica é a revista oficial do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho – CEHUM, afirmando-se ao longo de mais de três décadas como uma referência, ao nível nacional e internacional, na difusão de estudos académicos de qualidade nas diversas áreas das Humanidades.
Nascida em 1986, por iniciativa do fundador e primeiro diretor do CEHUM, Prof. Vítor Aguiar e Silva, foi uma publicação especializada com periodicidade anual até 2001, tendo sido publicados segundo esse modelo os 16 primeiros números.
A partir do número 17 (2003), a revista foi objeto de uma dupla renovação, tendo sido alterada a sua imagem gráfica e passando a ser publicada em três volumes – Diacrítica-Linguística (17.1); Diacrítica-Filosofia e Cultura (17.2); e Diacrítica-Literatura (17.3) – de modo a permitir uma edição mais homogénea dos trabalhos de investigação, sem prejuízo do carácter eminentemente transversal e interdisciplinar da investigação em Ciências Humanas que desde sempre presidiu à orientação e à definição do CEHUM.
Desde o número 24.1 (2010), a Diacrítica adotou o sistema de arbitragem científica por pares (double blind peer review).
Em 2019, a partir do número 31.2, a revista passou para o atual regime de números temáticos.
Mantendo o compromisso científico de publicação de referência nacional e internacional na área das Humanidades, a partir de 2017, a Diacrítica passa a publicação online, através do Open Journal System (OJS), com periodicidade quadrimestral.
Todos os números da Diacrítica passam a ser temáticos, aceitando-se ainda a submissão de trabalhos atemáticos, a publicar na secção Varia. A revista publica também entrevistas e recensões críticas desde que se enquadrem nos parâmetros temáticos e de qualidade estabelecidos pelos editores.
A partir março de 2023 a Diacrítica passa a estar alojada na UMinho Editora.
A Diacrítica é apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
CÓDIGO DE ÉTICA DE PUBLICAÇÃO
A revista Diacrítica possui um código de ética de publicação que segue o Código de Conduta e Normas de Boas Práticas para Editores de Revistas do Comité sobre Ética na Publicação do COPE (Committee on Publication Ethics; http://publicationethics.org) e o Código de Conduta Ética da Universidade do Minho



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A Diacrítica visa seguir boas práticas em matéria de ética e prevenir irregularidades nas suas publicações. A equipa editorial não tolera qualquer tipo de conduta antiética, incluindo qualquer forma de plágio. Autores que submetam artigos à Diacrítica devem assegurar que o seu manuscrito é original e não foi submetido ou publicado, no seu todo ou em parte, em outra revista.
Editores, autores e revisores têm deveres, assentes em princípios fundamentais de boas práticas éticas, nomeadamente:
Deveres dos Editores (editor responsável e editores convidados)
- Responsabilidade profissional e científica: Os editores estão obrigados a prestar um serviço de elevada qualidade e no melhor das suas capacidades e conhecimentos. Os editores asseguram os processos de garantia de qualidade da Diacrítica.
- Decisão de publicação: Com base nas recomendações dos revisores, os editores podem aceitar, rejeitar ou solicitar modificações no manuscrito. Os editores publicarão todos os artigos aceites para publicação, salvo casos em que se detetem erros grosseiros ou conduta ética reprovável (plágio ou outra prática grosseira) após aceitação.
- Originalidade: Antes de iniciar o processo de revisão, os editores garantem que cada manuscrito é avaliado em termos de originalidade. Passado o teste de plágio, os editores asseguram a confidencialidade do processo de revisão por pares (double-blind peer review), bem como o anonimato de autores e revisores. Em caso de deteção de plágio ou de outra prática grosseira, os editores seguirão as orientações do COPE (ver flowchart para práticas de plágio em https://publicationethics.org/resources/flowcharts).
- Fair play: Os editores avaliarão sempre os manuscritos submetidos à revista Diacrítica quanto ao seu conteúdo intelectual, desde que o seu tópico se enquadre na temática da revista, sem olhar à etnia, sexo, orientação sexual, crença religiosa, cidadania, etc. dos seus autores. As decisões editoriais não são influenciadas pelas origens do manuscrito, incluindo a nacionalidade, género, etnia, crenças políticas, raça ou religião dos autores.
- Confidencialidade: Os editores garantem que toda a informação relativa aos manuscritos submetidos à revista Diacrítica é mantida sob confidencialidade.
- Transparência e conflitos de interesse: Os materiais constantes de um manuscrito submetido não poderão ser utilizados na investigação do editor ou de qualquer outro membro da equipa editorial, sem consentimento expresso por escrito do(s) autor(es) do manuscrito.
- Respeito pelos direitos humanos, dignidade e diversidade: Apesar do conteúdo e da linguagem dos manuscritos serem da responsabilidade dos autores, os editores não permitirão que textos com conteúdo ou linguagem discriminatória/o e/ou ofensiva/o para um determinado grupo social entrem no processo de avaliação, rejeitando-os de antemão.
Deveres dos Autores
- Responsabilidade científica e académica: Os autores devem ler cuidadosamente a descrição do âmbito e objetivos da revista Diacrítica, assegurando que o artigo submetido tem qualidade e constitui um contributo relevante para a área de investigação em questão.
- Integridade: Os autores não falsificam ou fabricam dados, fontes, resultados, conclusões ou credenciais. Os autores asseguram a proteção da confidencialidade de informação, de modo a assegurar a integridade da investigação e a proteção de informação de natureza sensível obtida no decorrer da investigação.
- Autoria do manuscrito: A autoria de manuscritos deve limitar-se aos autores que forneceram um contributo substantivo na conceção, projeto, execução e interpretação da pesquisa reportada. O autor responsável do artigo deve assegurar-se que todos os coautores tomaram conhecimento da versão final do manuscrito a submeter e que concordam com a sua publicação, assim como com a sua inclusão como coautores do referido manuscrito.
- Originalidade e plágio: Os autores devem assegurar que produziram um manuscrito totalmente original e que qualquer trabalho ou palavras de outros autores foram devidamente acreditados e referenciados.
- Aprovação ética: Os autores comprometem-se a obter consentimento informado, oral ou escrito, dos participantes na investigação ou dos seus representantes legais, sempre que eticamente recomendado. Deve ser obtida a aprovação de uma comissão de ética antes do início da investigação por parte dos autores. No mínimo, uma declaração, que contenha o código de identificação do projeto, a data de aprovação do mesmo, e o nome da comissão de ética ou do conselho de revisão institucional, deve ser referenciada na secção de Metodologia do artigo.
- Acesso aos dados e restrições: Os autores devem estar preparados para fornecer os dados brutos relativos ao seu manuscrito para revisão por parte do editor da revista, ou para dar público acesso aos mesmos.
- Publicação múltipla, recorrente ou redundante: Um autor não deve submeter o mesmo manuscrito, descrevendo essencialmente a mesma pesquisa, a diferentes revistas.
- Reconhecimento de fontes: O reconhecimento do trabalho de outros autores deve constar de qualquer manuscrito. Os autores devem sempre citar publicações que tenham sido preponderantes no trabalho que está a ser reportado.
- Conflitos financeiros e conflitos de interesse: Os autores devem revelar no seu manuscrito conflitos de interesse de ordem financeira ou outra que possam ser tomados como fator de influência nos resultados ou na interpretação dos dados reportados no mesmo. Todas as fontes de financiamento da investigação levada a cabo devem igualmente ser divulgadas no manuscrito.
- Erros significativos em trabalhos publicados: Sempre que um autor descubra um erro significativo num artigo, é sua obrigação notificar, de imediato, o editor da revista e fornecer a informação necessária para a sua correção. O editor inserirá uma nota de correção no artigo publicado.
- Respeito pelos direitos humanos, dignidade e diversidade: Os autores comprometem-se a não usar linguagem ofensiva, discriminatória ou abusiva, nomeadamente no que diz respeito a: etnia; cultura; origem nacional; género; orientação sexual; idade; religião; língua; condições de saúde; estatuto socioeconómico; ou qualquer
Deveres dos Revisores
- Responsabilidade científica e académica: Ao aceitar rever manuscritos submetidos à Diacrítica, os revisores obrigam-se a prestar um serviço de elevada qualidade e no melhor das suas capacidades e conhecimentos.
- Confidencialidade: Qualquer manuscrito recebido para revisão deve ser tratado pelo revisor como um documento confidencial.
- Indicação de fontes: Os revisores devem certificar-se de que os autores identificaram todas as fontes utilizadas na sua investigação. Um revisor deverá, também, chamar a atenção do editor da revista se notar alguma semelhança ou sobreposição entre um manuscrito sob revisão e qualquer outro artigo publicado de que tenha conhecimento.
- Objetividade: As revisões de manuscritos devem ser conduzidas de forma objetiva e as observações devem ser formuladas de forma clara e com base em argumentos que as sustentem. Os revisores devem seguir os critérios de avaliação fornecidos pela revista Diacrítica e usar uma linguagem construtiva e objetiva, isenta de qualquer malícia ou preconceito.
- Aceitação da revisão: Qualquer revisor que não possa garantir o envio, dentro do prazo estipulado, da sua revisão, deve reportar este facto, de imediato, ao editor, para que o manuscrito possa, eventualmente, ser enviado a outro revisor.
- Conflitos de interesse: Qualquer uma das seguintes situações é considerada um conflito e deve ser evitada: Ter sido coautor de publicações juntamente com pelo menos um dos autores nos últimos três anos; ser/ter sido supervisor do doutoramento do(s) autor(es) ou estar a ser/ter sido supervisionado pelo(s) autor(es); receber benefícios profissionais ou pessoais no seguimento da revisão em causa; ter uma relação pessoal (nomeadamente, familiar ou de amizade) com o(s) autor(es); ter interesse direto ou indireto no artigo sob revisão.