A experiência da viagem, da (des)territorialização e do conflito nos romances de Luís Cardoso
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.665Palavras-chave:
Literatura portuguesa a Oriente, Literatura timorense, Viagem, Conflito, Luís CardosoResumo
Nas narrativas de Luís Cardoso, as movimentações, efectivas ou simbólicas, são
poderosas e logram colocar em evidência todo o tipo de polarizações: diferenças étnicas e
religiosas; clivagens sociais e políticas; o mito e facto; a possibilidade e a impossibilidade. O
exercício, que aqui se apresenta, analisa o percurso evolutivo das personagens masculinas
cardosianas (Takas, Lucas Santiago, Pigafetta e Evaristo de Aquino) à luz dos binómios
anteriores e, também, enquadrando tais deslocações em diferentes planos: o da própria
viagem; o da fragmentação do eu; o da identidade e o do exílio. É de crer que a análise das
diferentes personagens permita revisitar um mosaico polifónico sobre o que foram as
vivências e as experiências de muitos timorenses nos últimos quartéis do século XX e nas
primeiras décadas do presente século.
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