A dialética em estado de exceção: Alegorias da ditadura civil-militar em À Flor da Pele, de Consuelo de Castro

Autores

  • Ivan Delmanto Franklin de Matos

DOI:

https://doi.org/10.21814/diacritica.4991

Palavras-chave:

Teatro, Dramaturgia, Dialética, História do Brasil, Teoria Crítica

Resumo

Este artigo propõe uma análise da peça teatral À flor da pele, da dramaturga brasileira Consuelo de Castro, escrita em 1969, durante o auge da ditadura civil militar brasileira. Procura-se demonstrar que o texto pode ser melhor compreendido utilizando-se o conceito de alegoria, tal como definido pelo filósofo WalterBenjamin. Seguindo esta leitura, a linguagem alegórica desloca os parâmetros da forma dramática tradicional, de origem europeia, modificando-a a partir do confronto com o contexto histórico brasileiro do período. Essa realidade histórica, fraturada pelos ditames de um Estado de Exceção, teria gerado uma espécie particular de drama negativo, que procuraremos revelar durante o texto.

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Publicado

31-07-2020

Como Citar

de Matos, I. D. F. (2020). A dialética em estado de exceção: Alegorias da ditadura civil-militar em À Flor da Pele, de Consuelo de Castro. Diacrítica, 34(2), 221–235. https://doi.org/10.21814/diacritica.4991