Afonso, Raquel: Homossexualidade e resistência no Estado Novo Ourém: Lua elétrica, 2019, 256 pp.

Autores

  • Ana Bessa Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.21814/diacritica.510

Palavras-chave:

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Resumo

“Mário” é um monólogo de Fernando Heitor que estreou em agosto de 2019,cerca de setenta anos depois das primeiras perseguições e condenações a Valentim de Barros, um bailarino homossexual que viveu durante o Estado Novo (em quem o Mário da peça é baseado). Durante grande parte da sua vida, Valentim foi perseguido, diagnosticado com diversas patologias (os nomes da época não permitem entender qual era a identidade sexual de Valentim, dada a confusão entre uma orientação sexual homossexual, uma identidade transgénera ou até crossdressing) acabando por ser sujeito a uma lobotomia que lhe foi, assim como todos os outros tratamentos, imposta por um estado e um discurso médico marcadamente heteronormativos e patriarcais, morrendo no Hospital Miguel Bombarda, onde ‘viveu’ durante anos a fio.

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Publicado

31-07-2020

Como Citar

Carvalho, A. B. (2020). Afonso, Raquel: Homossexualidade e resistência no Estado Novo Ourém: Lua elétrica, 2019, 256 pp. Diacrítica, 34(2), 268–272. https://doi.org/10.21814/diacritica.510