Vocalic nasalization in São Tomé and Príncipe's urban portuguese

Authors

  • Gabriel Antunes de Araujo
  • Amanda Macedo Balduino

DOI:

https://doi.org/10.21814/diacritica.256

Keywords:

Nasalization, São Tomé Portuguese, Príncipe Portuguese

Abstract

This paper comparatively examines the vocalic nasality in two Portuguese varieties spoken in São Tomé and Príncipe: Santomean Portuguese (PST) and Príncipe Portuguese (PP). Based upon the duration and the formants of nasal (ṽN), nasalized (ṽ.N) and oral (V) segments, we observed two different nasalization processes in PST and in PP: tautosyllabic nasality, triggered by a nasal coda, and heterosyllabic nasality, promoted by a nasal onset. Both processes arise from the regressive dissemination of the [+nasal] feature onto the previous V. However, while tautosyllabic nasality is compulsory, yields lexical contrast, and causes the deletion of the nasal coda –resulting in a longer ṽN than V (48% for PST and 60% for PP)–, heterosyllabic nasality is not applied to pre-stressed syllables, is optional in stressed syllables, and always keeps the nasal consonant in onset position. Thus, the duration of ṽ.N is equivalent to V.

References

Agostinho, A. L. (2015). Fonologia e Método Pedagógico do lung'Ie(Tese de doutoramento, Universidade de SãoPaulo, São Paulo, Brasil).

Araujo, G. A. & Agostinho, A. L. (2010). Padronização das línguas nacionais de São Tomé e Príncipe.Língua e instrumentos linguísticos, 26,49–81.

Balduino, A. M. (2018). A nasalidade vocálica no português falado em São Tomé e Príncipe(Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil).

Bandeira, M. (2017). Reconstrução fonológica e lexical doprotocrioulo do Golfo da Guiné(Tese dedoutoramento, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Baxter, A. (2018). O português dos Tongas de São Tomé. In M. S. Duarte de Oliveira &G. A. de Araujo(Eds.), O Português na África Atlântica(pp. 297–322). São Paulo:Humanitas/ FAPESP.

Boersma, P. & Weenink, D. (2005). Praat: doing phonetics by computer (Version 5.3.82) [Computer software]. Amsterdam, NL: University of Amsterdam.

Bouchard, M. (2018). Linguistic variation and change in the Portuguese of São Tomé(Tese de doutoramento,New York University, New York). DOI: https://doi.org/10.5334/jpl.192

Braga, G. (2018). A prosódia do português de São Tomé: a entoação do contorno neutro (Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Brandão, S.,Pessanha, D.,Pontes, M. & Correa, M. (2017). Róticos na variedade urbana do português de São Tomé. Papia, 27(2),293–315.

Callou, D. & Leite, Y. (2009). Iniciação à fonética e àfonologia(11ª.ed.). Rio de Janeiro: Zahar.

Câmara-Jr, J. M. (1970). Estrutura da Língua Portuguesa(47.ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Vozes.

Christofoletti, A. (2013). Ditongos no português de São Tomé e Príncipe(Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Christofoletti, A. &Araujo, G. A. (2018). Ditongos no português vernacular de São Tomé e Príncipe. In M. S. Duarte de Oliveira & G. A. de Araujo (Eds.), O Português na África Atlântica(pp. 261–296). São Paulo: Humanitas/ FAPESP.

Clements, N. & Keyser, S. (1983). CV Phonology: a generative theory of the syllable. Cambridge: MIT Press.

Figueiredo, C. (2010). A concordância plural variável no sintagma nominal do português reestruturadoda comunidade de Almoxarife, São Tomé(Tese de doutoramento, Universidade de Macau, Macau).

Goldsmith, J. (1990). Syllable Structure. InJ. Goldsmith(Ed.),Autosegmental and metrical phonology(pp. 103–140). New Jersey: Blackwell Publishing.

Gonçalves, R. (2010). Propriedade de Subcategorizaçãoverbal no português de S. Tomé(Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa).

Gonçalves, R. (2016). Construções ditransitivas no português de São Tomé(Tese de doutoramento, Universidade de Lisboa, Lisboa).

Haupt, C. (2007). As fricativas [s], [z], [ʃ] e [ʒ]do português brasileiro. Estudos Linguísticos, XXXVI(1), 37–46.

Hora, D.,Pedrosa, J. L. & Cardoso, W. (2010). Status da consoante pós-vocálica no português brasileiro: coda ou onsetcom núcleo não preenchido foneticamente?, Letras de Hoje,45(1),71–79.

INE (2012). Instituto Nacional de Estatística (INE): São Tomé e Príncipe em Números. São Tomé: 2012. Disponível em: http://http://www.ine.st/2012.html.

Lucchesi, D. & Baxter, A. (2009). A transmissão linguística irregular. In D. Lucchesi &A. Baxter (Eds.),O português afro-brasileiro(pp.101–124).Salvador:EDUFBA. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523208752.0005

Maddieson, I. (1984). Phonetic cues to syllabification.UCLA Working Papers in Phonetics, 59,85–10.

Mateus, M. & D’Andrade, E. (2000). The Phonology of Portuguese(1.ª ed.).Oxford: Oxford Linguistics.

Mateus, M. & Rodrigues, C. (2003). A vibrante em coda no Português Europeu. In T. Freitas &A. Mendes (Eds.),Actas do XIXEncontroNacional da Associação Portuguesa de Linguística(pp.289–299).Lisboa, Universidade de Lisboa.

Massini, G. (1991). A duração no estudo do acento e do ritmo do português(Dissertação de mestrado, Universidade Estadualde Campinas, Campinas).

Massini-Cagliari, G. (1992). Acento e Ritmo (1.ª ed.).São Paulo: Contexto.

Medeiros, B. (2007). Vogais nasais do português brasileiro: Reflexões preliminares de uma revista. Revista Letras, 72, 165–188.http://doi.org/10.5380/rel.v72i0.7460 DOI: https://doi.org/10.5380/rel.v72i0.7460

Miguel, M. A. C.(2006). Vogais nasais e nasalizadas: uma falsa questão?. In M. C. Bernardo & H. M. Montenegro(Eds.),Actas do I Encontro de Estudos Dialetológicos(pp. 183–206). Ponta Delgada: Instituto Cultural de Ponta Delgada.

Moraes, J. &Wetzels, L. (1992). Sobre a duração dos segmentos vocálicos nasais e nasalizados em português: um exercício de fonologia experimental. Cadernos de Estudos Linguísticos, 23,153–166.https://doi.org/10.20396/cel.v23i0.8636851

Rodrigues, S. F. (2015). Caracterização acústica das consoantes líquidas do Português Europeu(Tese dedoutoramento, Universidade de Lisboa, Lisboa).

Rothe-Neves, R. & Valentim, H. (2012). On the duration of nasal vowels in Brazilian Portuguese, Revista Diadorim,12, 108–128.https:/doi.org/10.35520/diadorim.2012.v12n0a3974 DOI: https://doi.org/10.35520/diadorim.2012.v12n0a3974

Seara, C. I. (2000). Estudo acústico-perceptual da nasalidade das vogais do português brasileiro(Tese de doutoramento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis).

Selkirk, E. (1982). The syllable. In V. Hulst & N. Smith (Eds.), The Structure of Phonological Representations(pp. 337–383). Dordrecht: Foris.

Sousa, E. (1994). Para a caracterização fonético-acústica da nasalidade no português do Brasil(Dissertação de mestrado, UniversidadeEstadual de Campinas, Campinas).

Shosted, R.K. (2006). Correlating complexity: A typological approach. Linguistic Typology, 10(1), 1-40. DOI: https://doi.org/10.1515/LINGTY.2006.001

Teixeira, A.,Vaz, F.,Moutinho, L. & Coimbra, R. (2001). Acercadas vogais do português europeu.Revista da Universidade de Aveiro, 18, 241–274.

Valentim, H. (2009). Duração dos segmentos vocálicos orais, nasais e nasalizados do português brasileiro(Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, BeloHorizonte).

Wetzels, L. (1997). The lexical representation of nasality in Brazilian Portuguese, Probus, 9(2),01–34.https://doi.org/10.1515/prbs.1997.9.2.203 DOI: https://doi.org/10.1515/prbs.1997.9.2.203

Wetzels, L. (2007). Primary Word Stress in Brazilian Portuguese and the Weight Parameter, Journal of Portuguese Linguistics,6(1), 9–58.https://doi.org/10.5334/jpl.144[recebido em 2de novembrode 2018e aceite para publicação em 28de novembrode 2019] DOI: https://doi.org/10.5334/jpl.144

Published

2019-12-16

How to Cite

Araujo, G. A. de ., & Balduino, A. M. (2019). Vocalic nasalization in São Tomé and Príncipe’s urban portuguese. Diacrítica, 33(2), 41–68. https://doi.org/10.21814/diacritica.256