De Fradique a Fradique. A poética de Eça de Queirós

Autores

  • Rosana Apolonia Harmuth UniversidadeEstadual de Ponta Grossa, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21814/diacritica.722

Palavras-chave:

Eça de Queirós, Poética, Figuração de escritores, Figuração de escrita

Resumo

A figuração da escrita e de escritores foi uma constante na obra de Eça. Tomando essa afirmação como mote, este texto objetiva refletir sobre essa insistência e sobre algumas das implicações desse procedimento. Para tanto, assume um caráter panorâmico em que vários romances ecianos são chamados para a discussão. Por um lado, essa visada nos permite refletir sobre o que os textos ficcionais têm a nos dizer, para além de seus enredos, a respeito da construção de uma poética eciana. Em outra frente, é possível perceber o que esses textos ficcionais nos dizem, de modo mais genérico, sobre a produção literária do período.

Referências

Candido, A. (1971). Tese e antítese. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Garmes, H. (2015). Final feliz:Uma leitura do projeto literário de Eça de Queirós. In G. Santos, M. Lellis Ito, J. C, Vanzelli & M. J. Fialho (Orgs.), A obra de Eça de Queirós por leitores brasileiros: Ensaios do Grupo Eça(pp.157–167). São Paulo: Terracota Editora.

Garrett, A. (1992). Viagens na minha terra. São Paulo: Editora Nova Alexandria.

Grossegesse, O. (1997). Das leituras do Oriente à aventura escrita a propósito de O mandarim e A relíquia. In Eça de Queiroz, Obra completa (Vol. I, pp.767–780) (Organização geral, Introdução, Fixação dos textos autógrafos e Notas introdutórias: B. Berrini). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Lourenço, J.F. (1998). Poetas de romance – Alguns casos e o caso de Tomás de Alencar. Colóquio/Letras, 147/148, 67–80.

Matos, A. C. (2000). Suplemento ao Dicionário de Eça de Queiroz. Lisboa: Editorial Caminho.

Menegolla, I. (1996). A desmistificação em Eça de Queirós. Convergência Lusíada, 13,117–134.

Mónica, M.F. (2001). Eça de Queirós. Lisboa: Quetzal Editores.

Perrone-Moisés, L. (2016). Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras.

Queiroz, Eça de (s.d.a). A tragédia da rua das flores. Lisboa: Edições Livros do Brasil.

Queiroz, Eça de (s.d.b). Os Maias. Rio de Janeiro: Ediouro.

Queiroz, Eça de (1926). O conde d’Abranhos. Porto: Livraria Chardron.

Queiroz, Eça de(1997a). A relíquia. Rio de Janeiro: Ediouro. São Paulo: Publifolha.

Queiroz, Eça de (1997b). A torre de D. Ramires. São Paulo: Lacerda Editores.

Queiroz, Eça de (1997c). Obra completa(Vol. II) (Organização geral, introdução, fixação dos textos autógrafos e notas introdutórias: B. Berrini). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Queiroz, Eça de (2001). A ilustre casa de Ramires. Porto Alegre: L & PM. Queiroz, Eça de (2002). A cidade e as serras. São Paulo: Editora Landy.

Queiroz, Eça de, & Ortigão, R. (1947). O mistério da estrada de Sintra. Cartas ao Diário de Notícias. Lisboa: Livraria Clássica Editora.

Reis, C. (1999). Estudos queirosianos: Ensaios sobre Eça de Queirós e sua obra. Lisboa: Presença.

Reis, C. (2000). Eça de Queirós e a escrita do mundo. Lisboa: Biblioteca Nacional. Santiago, S. (2000). Uma literatura nos trópicos: Ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco

Downloads

Publicado

10-07-2023

Como Citar

Harmuth, R. A. (2023). De Fradique a Fradique. A poética de Eça de Queirós. Diacrítica, 35(3), 169–188. https://doi.org/10.21814/diacritica.722