NORMAS PARA A CELEBRAÇÃO PÚBLICA DE ANIMAIS NÃOHUMANOS
DOI:
https://doi.org/10.21814/eps.1.1.50Palavras-chave:
moralidade, ética, lembranças, celebração, animais, MargalitResumo
Este artigo baseia-se na distinção feita por Avishai Margalit entre normas éticas e normas morais de celebração. Enquanto Margalit está limitado pelo seu quadro de referência genericamente kantiano e restringe os seus argumentos à celebração dos seres humanos, o autor argumentará que existem recursos, tanto na sua posição quanto nas particularidades da vida pública canadiana, para: a) explicar filosoficamente as normas éticas mínimas que existem para a celebração de animais não-humanos, e b) apontar para uma posição mais sólida e adequadamente moral acerca da celebração de animais não-humanos. O autor usará um estudo de caso canadiano recente sobre a celebração pública de animais não-humanos - a Dedicação de Animais em Guerra de 2012 - para mostrar como as normas existentes são intrinsecamente instáveis, apontando além de si mesmas para uma perspectiva pública mais apropriada e inclusiva em termos de espécies.
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