IDENTIDADES DE GÉNERO E FEMINISMO
DOI:
https://doi.org/10.21814/eps.1.1.54Palavras-chave:
feminismo, género, identidade, sexo, transgénero, não-binárioResumo
Muitas feministas (por exemplo, T. Bettcher e B.R. George) defendem um princípio de autoridade na primeira pessoa (FPA) sobre o género, ou seja, argumentam que não devemos (pelo menos) desautorizar as auto-categorizações de género das pessoas. No entanto, há uma tradição feminista resistente à FPA sobre género, a que eu chamo "feminismo radical". As feministas desta tradição definem categorias de género através do sexo biológico, negando então as autoidentificações não binárias e trans. Usando a taxonomia de B. R. George, começo por desmistificar o conceito de género. Também podemos usar a taxonomia para modelar várias abordagens feministas. Torna-se mais fácil ver como as conceptualizações de género que permitem o FPA muitas vezes não permitem compreender a subjugação feminina como estando enraizada na reprodução biológica. Proponho um esquema conceptual: a FPA do feminismo radical. Se aceitarmos a FPA, mas também as preocupações feministas radicais, a FPA do feminismo radical é uma forma apelativa de conceptualizar o género.
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