Práticas discursivas e tecnológicas no ensino virtual: considerações a partir de charges
DOI:
https://doi.org/10.21814/h2d.2922Palavras-chave:
ensino, multimodalidades, gênero discursivo, chargeResumo
A semiótica da cultura, bem como os estudos culturais, motivaram nas ciências humanas grande número de abordagens que consideram o poder constitutivo dos discursos e das práticas semióticas nas atividades que compõem a sociedade. Como consequência, os processos de construção cultural passam por práticas de significação e ressignificação, o que abrange textos e discursos multimodais na mídia, ou seja, que integram diversas semioses. O foco deste trabalho são charges que têm como tema o ensino em tempos de pandemia. Conforme Brait, (1996, p. 34), “a charge se expressa pela ironia, cuja prática humorística se esteia na crítica política. No humor caricatural habitam o riso e a violência. O riso está na ambiguidade propositalmente contraditória entre o que é dito e o sentido que se quer passar”. Desse modo, a charge é um gênero de tom humorístico, de verbo-visualidade e de traço caricaturesco. Segundo Bakthin, (2011), uma função discursiva e um contexto sociocomunicativo (específicos de cada campo), geram determinados gêneros. Assim, a charge é um gênero que satiriza um fato da atualidade, associando humor e crítica.
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Referências
Bakthin, M. (2011). Estética da criação verbal. Martins Fontes.
Brait, B. (1996). Ironia em Perspectiva Polifônica (1.ª ed.). Editora UNICAMP.
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