Realidade Virtual Desvelada

Fundamentos Ontológicos e Perspectivas Epistemológicas através da História Ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/h2d.6022

Palavras-chave:

Realidade Virtual, Imersão, Ilusão, Perceção, Ontologia, Epistemologia

Resumo

Este estudo fornece uma análise pormenorizada do estado da arte da realidade virtual como um meio significativo na estética. Pretende explorar a realidade virtual como um espaço de múltiplas possibilidades, concebido para estimular a perceção dos espectadores através de experiências imersivas. Para o efeito, a investigação começa por examinar os fundamentos ontológicos do conceito de realidade virtual, avançando para uma abordagem epistemológica que analisa vários exemplos de espaços de ilusão e imersão ao longo da história ocidental. Este exame visa elucidar a crescente utilização da realidade virtual no contexto da operacionalização tecnológica.
O percurso investigativo enfatiza a exploração das experiências estéticas dos espectadores com obras de arte que empregam a realidade virtual como veículo de expressão em momentos cruciais da história. Neste contexto, uma análise meticulosa do enquadramento histórico melhora a compreensão do interesse crescente dos artistas por abordagens imersivas e pela adoção da realidade virtual como meio de expressão criativa.



Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Baudrillard, J. (1996). The perfect crime. London: Verso.

Crary, J. (2000). Suspensions of perception: Attention, spectacle, and modern culture. Cambridge, MA: The MIT Press.

Deleuze, G., & Krauss, R. (1983). Plato and the simulacrum. October, 27, 45–56. https://doi.org/10.2307/778495

Eco, U. (1989). Sobre os espelhos e outros ensaios (B. Borges, Trans.). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

Friedberg, A. (2006). The virtual window: From Alberti to Microsoft. Cambridge, MA: The MIT Press.

Gibson, J. J. (1966). The senses considered as perceptual systems. Greenwood Press.

Gombrich, E. H. (2007). Arte e ilusão: Um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: WMF Martins Fontes Ltda.

Goodman, N. (2006). Linguagens da arte: Uma abordagem a uma teoria dos símbolos (V. Moura & D. Murcho, Trans.). Lisbon: Gradiva.

Grau, O. (2003). Virtual art – From illusion to immersion. Cambridge, MA: The MIT Press.

Kepler, J. (2000). Optics: Paralipomena to Witelo and the optical part of astronomy (W. H. Donahue, Trans.). Santa Fe: Green Lion Press.

Metz, C. (1964). Le cinéma: Langue ou langage? Communications, 4, 52–90. https://doi.org/fmckv7

Milman, M. (1982). Le trompe l'œil. Milan: Skira.

Morais, R. S. (2013). Visão e imagem: O papel da visão óptica, táctil e sinestésica na aproximação entre dois mundos - o real e o imagético (Master’s thesis). Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Oettermann, S. (1997). The panorama: History of a mass medium (D. L. Schneider, Trans.). New York: Zone Books.

Packer, R., & Jordan, K. (Eds.). (2001). Multimedia: From Wagner to virtual reality. New York: W.W. Norton & Company, Inc.

Popper, F. (2007). From technological to virtual art. Cambridge, MA: The MIT Press.

Ryan, M.-L. (2001). Narrative as virtual reality. Baltimore: The Johns Hopkins University Press.

Styles, E. A. (2000). The psychology of attention. Hove: Psychology Press Ltd.

Trindade, A. O. (2015). A pintura integrada em tectos e abóbadas e a perspectiva linear. CIEBA.

Willats, J. (1997). Art and representation: New principles in the analysis of pictures. Princeton: Princeton University Press.

Wölfflin, H. (2005). Renascença e barroco. São Paulo: Editora Perspectiva.

Downloads

Publicado

31-03-2025

Como Citar

Vieira Wendhausen, M. E. (2025). Realidade Virtual Desvelada: Fundamentos Ontológicos e Perspectivas Epistemológicas através da História Ocidental. H2D|Revista De Humanidades Digitais, 7(1), e6022. https://doi.org/10.21814/h2d.6022