Nas trilhas do Parque Estadual de Vila Velha, (Paraná-Brasil): entre formas e grafias da paisagem
DOI:
https://doi.org/10.21814/physisterrae.2247Palavras-chave:
Geomorfologia, Educação ambiental, Ensino, Meio ambiente, Geografia, InterdisciplinaridadeResumo
Esta pesquisa discute o potencial pedagógico dos patrimônios geomorfológicos como espaços de formação cidadã, por se constituírem como locais acessíveis à construção e a difusão de conhecimentos nas diferentes fases educacionais. Neste sentido, como forma de usufruir das potencialidades formativas dos patrimônios geomorfológicos, propôs-se por meio de uma prática interdisciplinar entre Geografia e Arte, um estudo, in loco, no Parque Estadual de Vila Velha, no município de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. O objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre formas de relevo e estrutura geológica da Terra, bem como, estimular o potencial artístico e criador dos estudantes, do sexto ano do ensino fundamental de um colégio em Londrina/Paraná, por meio da realização de vídeos e fotos. O Parque Estadual Vila Velha é constantemente visitado para este fim, visto que se trata de um sítio geológico, tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual em 1966. Como resultados, verificou-se como o parque, enquanto patrimônio geomorfológico, apresenta potencial para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental. O trabalho proporcionou uma percepção frente aos problemas ambientais da contemporaneidade, assim como, a sensibilização dos sujeitos para a temática ambiental. Conclui-se que a realização de trabalhos de campo com escolares em locais de geoconservação reverbera em aprendizado para a vida, uma vez que coloca os estudantes numa experiência direta com os locais visitados.
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Referências
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