Mapeamento da geodiversidade dos geossítios de Itaetê, inseridos em região potencial a geoparque
DOI:
https://doi.org/10.21814/physisterrae.3617Palavras-chave:
Geossítio, Geotecnologia, MapeamentoResumo
Os elementos da geodiversidade são peças-chave para entender a evolução da terra e da vida. Quando inventariados e dotados de valores científicos e/ou turístico e/ou educativo, e bem delimitados geograficamente, são consagrados como geossítios. Estes, quando apresentam estratégias de geoconservação, desenvolvimento sustentável e multidisciplinar da região, dialogando com as comunidades locais e boa estrutura de gestão, viabilizam a implantação de um Geoparque. Este trabalho tem o objetivo de georreferenciar e fazer a caracterização geoambiental de três geossítios do município de Itaetê: a Caverna do Poço Encantado, a Caverna da Lapa do Bode e a Cachoeira Encantada, que em 2010 esteve em um perímetro em avaliação para o Geoparque Chapada Diamantina pela CPRM e também proposta por Pereira (2010). Os procedimentos metodológicos consistiram em revisões bibliográficas, trabalho de campo, uso das técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica (SIG). Gerou-se mapas representativos dos elementos da geodiversidade, demonstrando que as duas cavernas estão inseridas em um planalto carbonático de paisagem cárstica, da Formação Salitre, e a Cachoeira Encantada em um contexto entre serras e degraus estruturais da Formação Tombador, ambos abrangidos por Latossolos. Averiguou-se que a região apresenta-se atraente para o geoturismo, promover o conhecimento das geociências e que possa colaborar para o desenvolvimento das comunidades locais.
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