Cante Alentejano, um lugar na Ecocrítica

Autores

  • Teresa Sofia Coelho Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, Universidade de Évoraa

DOI:

https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3232

Palavras-chave:

Cante Alentejano, lugar, Ecocrítica, pensamento metafórico

Resumo

Este artigo pretende divulgar as conclusões da análise crítica efetuada a um determinado corpus de Cante Alentejano, e a relação que este pode estabelecer com o espaço, o lugar-Alentejo. Os usos dessa mesma relação estão enquadrados no âmbito da Ecocrítica, onde são verificadas as cartografias literárias que o enunciador-recetor traça para o mesmo lugar-Alentejo. Neste sentido, corpo/voz, natureza/meio, pensamento metafórico/lugar e literatura oral tradicional/tradicionalista apresentam-se como conceitos que servem de base à análise efetuada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AAVV. (1982). Revista A Tradição, I/ II [ed. fac-simile]. Serpa: Câmara Municipal de Serpa. Retirado de: http://www.archive.org/stream/tradio12lisbuoft#page/n7/mode/2up (consultado em 2021-09-08)

Alves, I. M. F. (2013). Gardens in the Dunes: Indigenismo, natureza e poder em perspetiva ecocrítica, Revista Crítica de Ciências Sociais, 100, pp. 213-234. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.5288

Buell, L. (1996). The Environmental Imagination: Thoreau, Nature Writing and the Formation of American Culture. Cambridge/London: The Belknap Press of Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.4159/9780674262423

Casaca, M. A. (2019-07-19). Neste Alentejo há caril e turbantes [transmissão radiofónica] TSF. https://www.tsf.pt/programa/reportagem-tsf/emissao/neste-alentejo-ha-caril-e-turbantes-11092749.html (consultado em 2021-09-08)

Coelho, T.N. (2019). Cante Alentejano, um lugar textual: contributos para o estudo de sentidos e materialidades literárias. Universidade de Évora: Évora.

Davidson, D. (1978). O que significam as metáforas. Pedro Serra (trad.) [Documento inédito]. https://www.academia.edu/13499733/_O_que_significam_as_met%C3%A1foras_de_Donald_Davidson_Tradu%C3%A7%C3%A3o_de_Pedro_Serra_Documento_in%C3%A9dito_2002_ (consultado em 2015-04-18)

Fish, S. (1982). Is There a Text in This Class? The Authority of Interpretive Communities. Harvard: Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/1772220

Garramuño, F. (s.d.). Poderes da afetividade: a destituição do sujeito e o seu potencial de resistência, 3 (pp. 215-228). Retirado de: http://www.casaruibarbosa.gov.br/escritos/numero03/FCRB_Escritos_3_11_Florencia_Garramuno.pdf (consultado em 2013-01-25)

Garrard, G. (2012). Ecocriticism: The new critical idiom. London: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203806838

Glotfelty, C. & Fromm, H., (eds.) (1996). The Ecocriticism Reader: Landmarks in Literary Ecology. Athens: University of Georgia Press.

Goodman, N. (1995). Modos de fazer mundos. Trad.: António Duarte. Lisboa: Edições Asa.

Gumbrecht, H. U. (2010). Produção de Presença: o que o sentido não consegue transmitir. Trad.: Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Editora PUC RIO.

Lakoff, George (1987). Women, Fire, and Dangerous Things. What categories reveal about the mind. Chicago: The University of Chicago Press. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226471013.001.0001

Lautensach, H. (1989). Povoamento, nomes de lugar e circulação. O. Ribeiro, H. Lautensach & S. Daveau (Orgs.) (1989). In: Geografia de Portugal, III, (O Povo Português) (pp. 829-856). Lisboa: Edições João Sá da Costa.

Lewontin, R. (2002). A tripla hélice: gene, organismo e ambiente. Trad.: J. Vegas Filho. São Paulo: Companhia das Letras.

Manes, C. (1996). Nature and silence. In: C. Glotfelty (Ed.), The Ecocriticism Reader- Landmarks in Literary Ecology (pp.15-29). Athens: University of Georgia Press.

Marvão, A. (1997). Estudos sobre o Cante Alentejano. Lisboa: Inatel.

Mendes, M.C. (2020). No Princípio era a Natureza: percursos da Ecocrítica. Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica 1: pp. 91-104 DOI: https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3100

Popular (Alentejo), Monda e Ruben Alves (2016). Diz a Laranja ao Limão [música gravada por Monda]. Monda/TáNaForja.

Reino, J. P. (2000). Posse da Terra numa Freguesia do Alto Alentejo: A percepção da importância da posse da terra para a população residente da Aldeia da Luz. In: Arquivo de Beja, XIV, Série III (pp. 115 – 128). Retirado de: https://aps.pt/wp-content/uploads/2017/08/ensaio_ENS46fd194c075cb.pdf (consultado em 2019-06-15)

Ribeiro, O., Lautensach, H. & Daveau, S. (org.) (1989). Geografia de Portugal, III, (O Povo Português). Lisboa: Edições João Sá da Costa.

Ribeiro, O. (1986). Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico (4ª ed). Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora.

RTP, Rádio e Televisão de Portugal (2014-08-27). 5 Para a Meia Noite [transmissão televisiva]. RTP1.

Rueckert, W. (1996). Literature and Ecology: An Experiment in Ecocriticism. In: Glotfelty, C. & Fromm, H. (eds.), The Ecocriticism Reader. Landmarks in Literary Ecology (pp.105-123). Athens: University of Georgia Press.

Santiago, S. (2002). Nas malhas da letra: ensaios. Rio de Janeiro: Rocco.

Silko, L. M. (1999). Gardens in the Dunes. New York: Simon & Schuster.

Tréfaut, S. (2013). Alentejo, Alentejo. [documentário]. N/C.

Zumthor, P. (2007). Performance, recepção, leitura (2ª ed.). rad.: Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify.

Downloads

Publicado

2021-11-10

Como Citar

Coelho, T. S. . (2021). Cante Alentejano, um lugar na Ecocrítica. Anthropocenica. Revista De Estudos Do Antropoceno E Ecocrítica, 2. https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3232

Edição

Secção

Dossiê "Verbo verde ou para além da escrita da Natureza"