Sangue da terra: as trajetórias de humanos, insetos e plantas e a presunção antropocêntrica

Autores

  • Mateus Amoedo Zani Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP

DOI:

https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3167

Palavras-chave:

Cochonilhas, palma forrageira, Dactylopius spp., Opuntia spp., não-humanos

Resumo

O presente artigo percorre a trajetória de humanos e não-humanos, insetos cochonilha e suas plantas hospedeiras, a fim de demonstrar que a pretensão de controle humano sobre o comportamento de não-humanos é apenas aparente e, certamente, um perigoso engano. Após a última virada de século uma espécie de cochonilha devastou plantações de palma forrageira no semiárido brasileiro. Pernambuco e Paraíba tiveram quase 100% das lavouras destruídas. Já em outros contextos do mundo, os papeis se invertem e a mesma palma forrageira é que era vista enquanto praga e as cochonilhas, por sua vez, eram importadas para fins de controle biológico. Com o tempo, tais insetos se tornaram a própria praga a destruir as plantações, com sua presença notificada em diversos países ao redor do mundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alves, J. J. A., Araújo, M. A. de, & Nascimento, S. S. do. (2009). Degradação da Caatinga: uma investigação ecogeográfica. Revista Caatinga, 22(3), pp. 126-135.

Annecke, D.P., Burger, W.A., & Coetzee, H. (1976). Pest status of Cactoblastis cactorum (Berg) (Lepidoptera: Phycitidae) and Dactylopius opuntiae (Cockerell) (Coccoidea: Oactylopiidae) in spineless opuntia plantations in South Africa. Journal of the Entomological Society of Southern Africa, 39(1), pp. 111-116.

Annecke, D. P. & Moran, V. C. (1978). Critical reviews of biological pest control in South Africa. Journal of the Entomological Society of Southern Africa, 41(2), pp. 161-188.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2017). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 201, Diário Oficial da União nº 248 de 28 de dezembro de 2017.

Bader, A. M. K. & Abu-alloush, A. H. (2019). First Record of the Cochineal Scale Insect, Dactylopius opuntiae (Cockerell) (Hemiptera: Dactylopiidae). Jordan Journal of Biological Sciences, 1(2), pp. 155-159

Bouharroud, R., Amarraque, A., & Qessaoui, R. (2016). First report of the Opuntia cochineal scale Dactylopius opuntiae (Hemiptera: Dactylopiidae) in Morocco. EPPO Bulletin, 46(2), pp. 308-310. DOI: https://doi.org/10.1111/epp.12298

Brito, C. H., Lopes, E. B.; Albuquerque, I., Batista, J. (2008). Avaliação de produtos alternativos e pesticidas no controle da cochonilha-do-carmim na Paraíba. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 8(2), pp. 1-5.

Bueno, V. H. P., Junior, J., Junior, A. M., & Silveira, L. D. (2015). Controle biológico e manejo de pragas na agricultura sustentável. Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Lavras. Retirado de: http://www.den.ufla.br/attachments/article/75/ApostilaCB%20%28final%29.pdf

Burnett, A. (2017). A “saga” político-ecológica da algaroba no semiárido brasileiro. Revista de Estudos Sociais, 19(38), pp. 148-175. DOI: https://doi.org/10.19093/res5031

Callen, E. O. (1967). Analyses of Tehuacán coprolites. Douglas S. Byers (Ed.), The prehistory of the Tehuacán Valley, vol 1: Environment and subsistence (pp. 261-289). University of Texas Press: Andover.

Carvalho, P. R. N., Collins, C. H., & Carvalho, C. R. L. (2001). Extração e produção do corante carmim de cochonilha. Brazilian Journal of Food Technology, 4, pp. 9-17.

Carvalho, R.A.; Lopes, E.B., Silva, A. C., Leandro, R.S., & Campos, V.B. (2014). Controle alternativo da cochonilha-do-carmim em palma forrageira no cariri paraibano. Brasília: MMA - Ministério do Meio Ambiente.

Cavalcanti, M. C. A., Batista, Â. M. V., Guim, A., de Andrade Lira, M., Ribeiro, V. L., & Neto, A. C. R. (2008). Consumo e comportamento ingestivo de caprinos e ovinos alimentados com palma gigante (Opuntia ficus-indica Mill) e palma orelha-de-elefante (Opuntia sp.). Acta Scientiarum Animal Sciences, 30(2), pp. 173-179. DOI: https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v30i2.4684

Chávez-Moreno, C. K., Tecante, & A., Casas, A. (2009). The Opuntia (Cactaceae) and Dactylopius (Hemiptera: Dactylopiidae) in Mexico: a historical perspective of use, interaction and distribution. Biodiversity and Conservation, 18(13), pp. 3337-3355. DOI: https://doi.org/10.1007/s10531-009-9647-x

Chiacchio, F. P. B.. (2008). Incidência da cochonilha do carmim em palma forrageira. Bahia Agrícola, 8(2), pp. 12-14.

Cohen, M. & Duqué, G. (2001). Les Deux Visage du Sertão : Stratégies paysannes face aux sécheresses (Nordeste du Brésil). Paris: Institut de recherche pour le Développement - IDR Éditions. DOI: https://doi.org/10.4000/books.irdeditions.10213

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. (2005). Resolução CONSEA No. 004/2005. Brasília.

Contreras Ramos, A. (2007). La sistemática, base del conocimiento de la biodiversidad. Pachuca - México: UAEH - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.

Cruz, A. J. (2007). Pigmentos e corantes das obras de arte em Portugal, no início do século XVII, segundo o tratado de pintura de Filipe Nunes. Conservar património, 6, pp. 39-51. DOI: https://doi.org/10.14568/cp6_5

El Aalaoui, M., Bouharroud, R., Sbaghi, M., El Bouhssini, M., & Hilali, L. (2019). Predatory potential of eleven native Moroccan adult ladybird species on different stages of Dactylopius opuntiae (Cockerell) (Hemiptera: Dactylopiidae). EPPO Bulletin 0, pp. 1-6. DOI: https://doi.org/10.1111/epp.12565

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. (n.d.). Cochonilha do Carmim na Palma Forrageira: conheça a praga e as estratégias de controle. Impresso. Retirado de: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1094393/cochonilha-do-carmim-na-palma-forrageira-conheca-a-praga-e-as-estrategias-de-controle.

Food and Agriculture Organization. (2001). Cactus (Opuntia spp.) as forage. Plant Production and Protection Paper. nº 169.

Ferraz, M. (2007). A rota dos estudos sobre a cochonilha em Portugal e no Brasil no século XIX: caminhos desencontrados. Química Nova, 30(4), pp. 1032-1037. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422007000400048

Flores, A., Olvera, H., Rodríguez, S., & Barranco, J. (2013). Predation potential of Chilocorus cacti (Coleoptera: Coccinellidae) to the prickly pear cacti pest Dactylopius opuntiae (Hemiptera: Dactylopiidae). Neotropical entomology, 42(4), pp. 407-411 DOI: https://doi.org/10.1007/s13744-013-0139-z

Flores-Hernández, A., Murillo-Amador, B., Rueda-Puente, E. O., Salazar-Torres, J. C., García-Hernández, J. L., & Troyo-Diéguez, E. (2006). Reproducción de cochinilla silvestre Dactylopius opuntiae (Homóptera: Dactylopiidae). Revista mexicana de biodiversidad, 77(1), pp. 97-102. DOI: https://doi.org/10.22201/ib.20078706e.2006.001.321

Forster, S. V & Christie, R. M. (2013). The significance of the introduction of synthetic dyes in the mid 19th century on the democratisation of western fashion. JAIC – Journal of the International Colour Association, 11, pp. 1-17.

Foxcroft, L. C. & Hoffmann, J. H. (2000). Dispersal of Dactylopius opuntiae Cockerell (Homoptera: Dactylopiidae), a biological control agent of Opuntia stricta (Haworth.) Haworth. (Cactaceae) in the Kruger National Park. Koedoe, 43(2), pp. 1-5. DOI: https://doi.org/10.4102/koedoe.v43i2.194

Galvão Júnior, J. G. B., Silva, J. B. A., Morais, J. H. G., & de Lima, R. N. (2014). Palma forrageira na alimentação de ruminantes: cultivo e utilização. Acta Veterinaria Brasilica, 8(2), pp. 78-85.

Garziera, L., de Lima M. S., Lopes, F. S. C., da Silva, L. D., & Paranhos, B. A. J. (2008). Eficiência de Cryptolaemus montrouzjeri (Mulsant) (Coleoptera: Coccinelidae) na predação da cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae). In: Jornada de Iniciação Científica da Embrapa Semi-árido (pp. 63-68). Petrolina - Pernambuco.

Griffith, M. P. (2004). The origins of an important cactus crop, Opuntia ficus‐indica (Cactaceae): new molecular evidence. American Journal of Botany, 91(11), pp. 1915-1921. DOI: https://doi.org/10.3732/ajb.91.11.1915

Goeden, R. D. & Louda, S. M. (1976). Biotic interference with insects imported for weed control. Annual Review of Entomology, 21(1), pp. 325-342. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.en.21.010176.001545

Guedes, K. A. (2006). O ouro branco abre caminho: o algodão e a modernização do espaço urbano da Cidade da Parahyba (1850-1924). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Harman, G. (2009). Prince of networks: Bruno Latour and metaphysics. Melbourne - Austrália: Re. Press.

Hosking, J. R., Sullivan, P. R., & Welsby, S. M. (1994). Biological control of Opuntia stricta (Haw.) Haw. var. stricta using Dactylopius opuntiae (Cockerell) in an area of New South Wales, Australia, where Cactoblastis cactorum (Berg) is not a successful biological control agent. Agriculture, ecosystems & environment, 48(3), pp. 241-255. DOI: https://doi.org/10.1016/0167-8809(94)90106-6

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (1970). Censo Agropecuário. Retirado de: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/281

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2006). Censo Agropecuário. Retirado de: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/281

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2011 – 2018). Pesquisa Pecuária Municipal. Retirado de: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/3939

Ingold, T. (2012). Trazendo as coisas de volta à vida: Emaranhados criativos em um mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, 18(37), pp. 25-44. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002

Ingold, T. (2015). Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Creder. Petrópolis, RJ: Vozes

Instituto Nacional do Semiárido. (2013). Boletim Informativo, ano I, nº 02, 18 a 22 de fevereiro de 2013.

Johnston, T. H. (1921). Biological Control of the Prickly-Pear Pest. Queensland Agricultural Journal, 16(2), pp. 65-68.

Jorge, S. O. & Jorge, V. O. (1991). Incursões na Pré-história. Porto: Fundação Eng. António de Almeida.

Kiesling, R. (1998). Origen, domesticación y distribución de Opuntia ficus-indica. Journal of the Professional Association for Cactus Development, 3, pp. 50-59.

Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34.

Latour, B. (2012). Reagregar o Social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador - Bahia: EdUFBA.

Leroi-Gourhan, A. (2002). La prehistoria en el mundo. Trad. Francisco Gracía. Madrid: Ediciones AKAL.

Lima, M. S., Da Silva, D. M., HM, F., Ferreira, W. M., Silva, L. D., & Paranhos, B. A. (2011). Predadores associados a Dactylopius opuntiae (Hemiptera: Dactylopiidae) em palma forrageira no estado de Pernambuco, Brasil. Revista Chilena de Entomologia, 36, pp. 51-54.

Lopes, E. B., Albuquerque, I. C., Brito, C. H., & Luna Batista, J. (2009). Velocidade de infestação e dispersão de Dactylopius opuntiae Cockerell, 1896 em palma gigante na Paraíba. Engenharia Ambiental: Pesquisa e Tecnologia, 6(1), pp. 196-205.

Lopes, E. B., Brito, C. D., Albuquerque, I. C., & Batista, J. L. (2010). Seleção de genótipos de palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) resistentes à cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae Cockerell, 1929) na Paraíba, Brasil. Engenharia Ambiental-Pesquisa e Tecnologia, 7(1), pp. 204-215.

Magalhães, A. R. (2016). Life and Drought in Brazil In: E. Denys et al. (orgs.) Drought in Brazil: Proactive Management and Policy. NY: CRC Press – Taylor & Francis Group.

Manjunath, T. M. (1992). Biological control of insect pests and weeds in India: Notable successes. In Y. Hirose (Ed.), Biological control in South East Asia (pp. 11-21). Tokyo: Kyushu Univ Press/IOBC/SEARS.

Marques, L. (2015). Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Mazzeo, G., Nucifora, S., Russo, A., & Suma, P. (2019). Dactylopius opuntiae, a new prickly pear cactus pest in the Mediterranean: an overview. Entomologia Experimentalis et Applicata, 167(1), pp. 59-72. DOI: https://doi.org/10.1111/eea.12756

Metcalf, R. L. & Luckmann, W. H. (eds.). (1994). Introduction to insect pest management. New York: John Wiley & Sons.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2007. Instrução Normativa Nº 23, de 29 de maio de 2007. Retirado de: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/ sanidade-vegetal/arquivos-prevencao/IN23_2007CochonilhadoCarmim.pdf

Miranda, J. E. & Rodrigues, S. M. M. (2015). História do bicudo no Brasil. In Instituto Mato-grossense do Algodão – IMAmt, O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis BOH., 1843) nos cerrados brasileiros (pp. 10-44). Cuiabá, MT: Instituto Mato-Grossense do Algodão.

Moran, V. C., Hoffmann, J. H., & Basson, N. C. J. (1987). The effects of simulated rainfall on cochineal insects (Homoptera: Dactylopiidae): colony composition and survival on cactus cladodes. Ecological Entomology, 12(1), pp. 51-60. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2311.1987.tb00984.x

Neves, F. C. (2001). Getúlio e a seca: políticas emergenciais na era Vargas. Revista Brasileira de História, 21(40), pp. 107-129. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000100006

Olckers, T. & Hoffmann, J. H (1995). Eighty years of biological weed control in South Africa: how far have we come? Veld & Flora 81, pp. 110-114.

Paixão, F. (2007). Simbolismo e cor nos bordados de Castelo Branco: alquimias de um jardim para a cama dos noivos. AA.VV., Jardins dos Noivos (pp. 3-11). Lisboa: Naturarte, 8.

Pegado, C. M. A., Andrade, L. A. D., Félix, L. P., & Pereira, I. M. (2006). Efeitos da invasão biológica de algaroba-Prosopis juliflora (Sw.) DC. sobre a composição e a estrutura do estrato arbustivo-arbóreo da caatinga no Município de Monteiro, PB, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 20(4), pp. 887-898. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-33062006000400013

Pérez Guerra, G. M. del C. (1991). Biosystematics of the family Dactylopiidae (Homoptera: Coccinea) with emphasis on the life cycle of Dactylopius coccus Costa. Dissertação de doutorado em Entomology. Virginia Polytechnic Institute and State University.

Pettey, F. W. (1948). The biological control of prickly pears in South Africa. Scientific Bulletin, 271 pp. (pp. 1-163). Department of Agriculture of the Union of South Africa.

Portillo, L. (2008). Los hospederos norte y sudamericanos de Dactylopiidae. In A. Vigueras, C. Llanderal, D. Zetina & L. Portillo. Grana cochinilla y colorantes naturales (pp. 52-57). Texcoco: Colegio de Postgraduados.

Ramírez-Puebla, S. T., Rosenblueth, M., Chávez-Moreno, C. K., Pereira de Lyra, M. C., Tecante, A., & Martínez-Romero, E. (2010). Molecular phylogeny of the genus Dactylopius (Hemiptera: Dactylopiidae) and identification of the symbiotic bacteria. Environmental entomology, 39(4), pp. 1178-1183. DOI: https://doi.org/10.1603/EN10037

Sanches, N. F. & Carvalho, R. S. (2010). Procedimentos para manejo da criação e multiplicação do predador exótico Cryptolaemus montrouzieri. Embrapa Mandioca e Fruticultura – Circular Técnica (INFOTECA-E).

Santos, E. A. V., Holanda, H. T. S., Pereira, F. C., & Batista, D. C. (2017). Biometria da palma forrageira orelha de elefante (Opuntia stricta) cultivada com rejeito de mica e outros compostos orgânicos. II Congresso Internacional das Ciências Agrárias. Aprsentação em conferência. Retirado de: https://www.researchgate.net/publication/326516357_BIOMETRIA_DA_PALMA_FORRAGEIRA_ORELHA_DE_ELEFANTE_Opuntia_stricta_CULTIVADA_COM_REJEITO_DE_MICA_E_OUTROS_COMPOSTOS_ORGANICOS

Sato, G. S., Chabaribery, D., Maia, M. L., de Carvalho, F. C., Negri Neto, A., & Marques, S. A. (1992). A. tendência de mercado para corantes na indústria de alimentos. Agicultura em São Paulo, 39(1), pp. 1-50.

Silva, D. M. P., Mergulhão, A. C., Medeiros, L. V., Figueiredo, M. V. B., & Burity, H. A. (2013). Genetic variability of Dactylopius opuntiae (Hemiptera, Dactylopiidae) on forage cactus in northeast Brazil. Genetics and Molecular Research, 12(4), pp. 5236-5246. DOI: https://doi.org/10.4238/2013.October.30.8

Silva, R. R. & Sampaio, E. V. S. B. (2015). Palmas forrageiras Opuntia fícus-indica e Nopalea cochenillifera: sistemas de produção e usos| Opuntia fícus-indica and Nopalea cochenillifera cacti: production systems and uses. Revista Geama, 1(2), pp. 151-161.

Silva, R. C., Ferreira, M. A., Oliveira, J. C. V., Santos, D. C., Gama, M. A. S., Chagas, J. C. C., ... & Pereira, L. G. R. (2018). Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta [Haw.] Haw.) spineless cactus as an option in crossbred dairy cattle diet. South African Journal of Animal Science, 48(3), pp. 516-525. DOI: https://doi.org/10.4314/sajas.v48i3.12

Soares, E. R. A. (2018). Indicadores sociais e produtivos da palma forrageira, num recorte geográfico do município de Boa Vista-PB. Trabalho de Conclusão de Curso / Graduação em Geografia. Campina Grande: Universidade Estadual da Paraíba.

Souza, B. I., Artigas, R. C., & Lima, E. R. V. (2015). The Caatinga and desertification. Mercator, 14(1), pp. 131-150. DOI: https://doi.org/10.4215/RM2015.1401.0009

Spodek, M., Ben-Dov, Y., Protasov, A., Carvalho, C. J., & Mendel, Z. (2014). First record of Dactylopius opuntiae (Cockerell) (Hemiptera: Coccoidea: Dactylopiidae) from Israel. Phytoparasitica, 42(3), pp. 377-379. DOI: https://doi.org/10.1007/s12600-013-0373-2

Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. (2017). Nota Complementar nº 07 de 2017/CGDS/DPLAN/SUDENE. Retirado de: http://www.sudene.gov.br/images/2017/arquivos/Item_1.7.4_-_Nota_ T%C3%A9cnica_Complementar_n%C2%BA_07-2017-CGDS-DPLAN-SUDENE.PDF

Sweetman, H. L. (1935). Successful examples of biological control of pest insects and plants. Bulletin of entomological research, 26(3), pp. 373-377. DOI: https://doi.org/10.1017/S0007485300036701

Torres, J. B. & Giorgi, J. A. (2018). Management of the false carmine cochineal Dactylopius opuntiae (Cockerell): perspective from Pernambuco state, Brazil. Phytoparasitica, 46(3), pp. 331-340. DOI: https://doi.org/10.1007/s12600-018-0664-8

Ülgentürk, S., & Hocaali, S. S. (2019). Pest Status of Dactylopius Opuntiae (Cockerell)(Hemiptera: Dactylopiidae) and New Records of Scale Insects from Northern Turkish Republic of Cyprus. Munis Entomology & Zoology, 14(1), pp. 294-300.

Vasconcelos, J. (2009). Requerimento nº 874 de 2009. Brasília: Senado Federal.

Velho, O. (2012). Posfácio. In C Steil & I. Carvalho (orgs.), Cultura, percepção e ambiente. Diálogos com Tim Ingold (pp. 227-231). São Paulo: Terceiro Nome.

Zani, M. A. (2019). Bravo: a água em um emaranhado de vidas no Cariri Paraibano. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas.

Downloads

Publicado

2021-11-10

Como Citar

Zani, M. A. (2021). Sangue da terra: as trajetórias de humanos, insetos e plantas e a presunção antropocêntrica. Anthropocenica. Revista De Estudos Do Antropoceno E Ecocrítica, 2. https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3167

Edição

Secção

Artigos