Intervenção precoce na infância: a perspetiva das famílias
DOI:
https://doi.org/10.21814/childstudies.5659Palavras-chave:
práticas centradas na família, participação da família, intervenção precoce na infânciaResumo
O estudo explora a forma como as famílias do Norte de Portugal percecionam as práticas profissionais das Equipas Locais de Intervenção Precoce (ELI) no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), catorze anos após a publicação do Decreto-Lei 281/2009.
Participaram 35 famílias com crianças dos 0 aos 6 anos, acompanhadas pela ELI há pelo menos dois anos. O estudo seguiu uma abordagem qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas. Foi utilizada uma análise de conteúdo para categorizar as respostas.
No geral, os resultados indicam que muitas famílias expressaram satisfação com a assistência da ELI, mas observaram áreas que carecem de uma abordagem centrada na família. As famílias também destacaram desafios e sugestões de melhorias. O estudo oferece ideias para melhorar os serviços de Intervenção Precoce na Infância (IPI) no âmbito do SNIPI, incorporando perspetivas familiares diretas.
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