Multimodalidade e argumentação no género textual Reportagem
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.5015Palavras-chave:
multimodalidade, género textual, semiótica social e argumentaçãoResumo
Este artigo pretende estudar o papel do visual na argumentação do género reportagem. Para isso, analisamos dois textos deste género textual da revista portuguesa: Visão. Para esta análise, seguimos a proposta teórica da Semiótica Social, incluindo o quadro metodológico da Gramática do Design Visual. De fato, tal como indicado, o presente artigo procurará levar em consideração o papel do não-verbal no género Reportagem e em relação à função social do género. Os resultados indicam que os significados das representações visuais participam como argumentos da reportagem e são construídos a partir das práticas sociais para atender a função comunicativado género.
Referências
Adam, J.-M. (2008). A linguística Textual: Introdução à analise textual dos discursos. São Paulo: Cortez.
Adam, J.-M. (1999). Linguistique textuelle: des genres de discours aux textes. Paris: Nathan.
Adam, J.-M. & Bonhomme, M. (1997). L’Argumentation Publicitaire: Rhétorique de L’Éloge et de la Persuasion. Paris: Nathan.
Anscombre, J.-C. & Ducrot, O. (1972). L’argumentation dans la langue. Liège: Mardaga.
Bazerman, C. (2005). Gêneros Textuais, Tipificação e Interação. São Paulo, SP: Cortez Editora.
Bronckart, J-P. (2008). Genre de textes, types de discours et degres de Langue. Revue Texto! Janvier, vol. XIII, nº 1. Disponível em: http://www.revue-texto.net/docannexe/
file/86/bronckart_rastier.pdf.
Bronckart, J-P. (1999). Atividades de Linguagem, Textos e Discursos. Por um Intercionismo Sócio-discursivo. São Paulo: Editora da PUC-SP, EDUC.
Coutinho, M. A. (2005). Para uma linguística dos géneros de texto, Diacrítica, 19(1), 73-88.
Dionísio, A. & Vasconcelos, L. (2013). Multimodalidade, Gênero Textual e Leitura. In C. Buzen & M. Mendonça (Orgs), Múltiplas Linguagens para o Ensino Médio (pp.19-42). São Paulo: Parábola.
Dionísio, A. (2006). Gêneros multimodais e multiletramento. In A. Karwoski, B. Gaydeczka & K. Brito (Orgs), Gêneros Textuais: reflexões e ensino (pp. 131-144). Rio de Janeiro: Lucerna.
Ducrot, O. (1972). La preuve et le dire. Paris: Mame Halliday, M. A. K. (1978). Language as Social Semiotic. The Social Interpretation of Language and Meaning. London: Edward Arnold.
Koch, I. (2002). Argumentação e Linguagem (7ª ed.). São Paulo: Cortez. Kress, G. (2003). Multimodality, Multimedia and Genre. In Literacy in the New Media Age (pp. 106-121). London: Routledge.
Kress, G. & van Leeuwen, T. (2006). Reading Images. The Grammar of Visual Design. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203619728
London: Routledge.
Kress, G, Leite-Garcia, R. & Van Leeuwen, T. (1997). Discourse Semiotics. In Van Dijk (Ed.), Discourse as Structure and Process: Studies a Multidisciplinary Introduction vol 1 DOI: https://doi.org/10.4135/9781446221884.n10
(pp. 257-291). Série Discours: Sage Publication,
Leal, A. (2011). A organização textual do género cartoon: aspectos linguísticos e condicionamentos não-linguísticos. Tese de Doutoramento em Linguística. Teoria do Texto, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal.
Medina, C. (1988). Notícia: um produto à venda. São Paulo: Summus Editorial.
Perelman, C. (1977). L ́empire rhetórique. Paris: Vrin.
Pinto, R. (2010). Argumentar e Persuadir: práticas jornalística, jurídica e política. Lisboa:
Quid Juris.
Pinto, R. & Leal, A. (2012). Argumentação e Multimodalidade em Textos Mediáticos. Porto: JADIS II, 5-7 novembro de 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Audria Leal

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.