In life and also at the time of death. What do nineteenth century death records from the Parish of Nossa Senhora da Penha de Corumbá tell (1847-1855)

Authors

  • Maria Helena de Paula Universidade Federal de Goiás – UFG, Catalão-Goiás (Brasil)
  • Amanda Moreira de Amorim Universidade Federal de Goiás – UFG, Catalão-Goiás (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.21814/diacritica.581

Keywords:

Slavery in Goiás, Philology, History, Death

Abstract

The history of Brazil is closely linked to a slavery regime, responsible for importing African slave labor into the country, which was in force for approximately four centuries. As occurred in many parts of Brazil, the state of Goiás also played an important role in the history of African slavery, proved by various manuscripts of different kinds, which mention slaves who lived in the region. This article aims to analyze both historically and linguistically a book of death records consisting of ecclesiastical documents, written down from 1847 to 1855, concerning the Parish of Nossa Senhora da Penha de Corumbá. The aim is to establish relations between the life expectancy of black slaves, those released and those freed, based on data such as gender and age of the deceased. In order to achieve the objective, we compiled an inventory with information about the people described in the records, based on the model proposed by Santos and Paula (2014) and compared the data obtained with studies that discuss the slavery period in Brazil, such as Libby and Paiva (2005), Paiva (2014), Salles (1992), among others. Based on an interface perspective of the studies of Philology, Linguistics and History, this study attempts to understand historical and cultural aspects recorded in the documents, and what characterizes them.

References

Abbade, C. M. S. (2008). Filologia e o estudo do léxico. In J. S. Magalhães, & L. C. Travaglia (Eds.), Múltiplas Perspectivas em Lingüística, 1, 716–721. Uberlândia: EDUFU.

Almeida, M. A. R., Amorim, A. M. & De Paula, M. H. (2017). Um cabra de cor ou um cabra da mãe: dinâmicas de sentido para “cabra” entre os séculos XVI e XIX. Filologia e Linguística Portuguesa (Online), 19, 143–161. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v19i1p143-161

Almeida, M. A. R. (2017). Nas trilhas dos manuscritos: estudo lexical sobre a escravidão negra em Catalão-GO (1861–1887) (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Goiás).

Almeida, M. A. R., Amorim, A. M., Vaz, V. A. S. S. & De Paula, M. H. (2017). Crioulo, mulato e pardo: análise lexical das qualificações aos negros no Brasil oitocentista. In M. H. De Paula, M. P. Santos & S. M. Peres. (Eds.), Perspectivas em estudos da linguagem, 1, 159–170. São Paulo: Blücher. DOI: https://doi.org/10.5151/9788580392265-11

Araújo, R. M. (2011). Preocupação com ‘bem morrer’ nas minas: análise de testamentos das mulheres de Vila do Carmo e seu termo, 1715–1750. São Paulo: ANPUH SP.

Barros, J. D’A. (2014). A construção social da cor: diferença e desigualdades na formação da sociedade brasileira. Petrópólis/RJ: Vozes.

Bellotto, H. L. (2002). Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado.

Bluteau, R. (1712–1728). Vocabulario portuguez & latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus. Disponível em: http://dicionarios.bbm.usp.br/en/dicionario/edicao/1. Consultado em: 15 jan. 2018.

Campos, M. I. C. (2011). Livro de óbitos 1847 a 1867 nº 3. Arquivo Histórico Estadual de Goiás.

De Paula, M. H. (2007). Rastros de velhos falares: léxico e cultura no vernáculo catalano (Tese de doutoramento, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/281964842_Rastros_de_velhos_falares_lexico_e_cultura_no_vernaculo_catalano. Consultado em: 10 jan. 2015.

De Paula, M. H. & Almeida, M. A. R. (2016). Entre arraiais, vilas, cidades, comarcas e províncias: terminologias das representações do espaço no sudeste goiano no século XIX. Revista (Con)Textos Linguísticos (UFES), 10, 153–157.

De Paula, M. H., & Amorim, A. M. (2016). Léxico e cultura: breve análise de documentos oitocentistas sobre a escravidão negra em Catalão. Intersecções (Jundiaí) 9(4), 132–151.

Ferreira, A. B. H. (2004) Dicionário Eletrônico Aurélio Século XXI. Rio de Janeiro: Editora Positivo (Versão 5.0).

IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França, em Goiás, vai ser reinaugurada. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/260. Consultado em: 14 jan. 2018.

Libby, D. C. & Paiva, E. F. (2005). A Escravidão no Brasil: Relações Sociais, Acordos e Conflitos. (2a ed.) São Paulo: Moderna.

Malheiro, A. M. P. (2014). A Escravidão no Brasil. Ensaio Histórico-Jurídico-Social. São Paulo: Poeteiro Editor Digital.

Nunes, V. M. M. (2008). Glossário de termos sobre religiosidade. Aracaju: Tribunal de Justiça; Arquivo Judiciário do Estado do Sergipe.

Paiva, E. F. (2014). Dar nome ao novo: uma história lexical das Américas portuguesa e espanhola, entre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagem e o mundo do trabalho) (Tese para concurso de Professor Titular de História do Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais).

Salles, G. V. F. (1992). Economia e escravidão na capitania de Goiás. Goiânia: Centro Editorial e Gráfico da UFG.

Santos, J. C. (2014). A hora derradeira de homens e mulheres africanos e seus descendentes: alguns apontamentos sobre os óbitos, Santo Amaro, Sergipe, 1802–1835. Revista do IHGSE, 44, 339–364.

Santos, W. F. & Paula, J. H. (2014). Escravidão em Goiás: mortalidade branca e escrava na Vila de Santa Luzia entre os anos de 1786 a 1814. 8º Seminário de iniciação científica e tecnológica, 8, Itumbiara-GO.

Silva Pinto, L. M. (1832). Diccionario da Lingua Brasileira. Disponível em: http://dicionarios.bbm.usp.br/en/dicionario/edicao/3. Consultado em: 15 jan. 2018.

Spina, S. (1977). Introdução à Edótica: crítica textual. São Paulo: Cultrix (Editora da Universidade de São Paulo).

Vide, D. S. M. (1853). Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. Typographia São Paulo: Senado Federal.

Xavier, V. R. D. (2010). Administração ou escravização indígena? O que dizem os documentos coloniais goianos. Signotica (UFG), 22, 465–478. DOI: https://doi.org/10.5216/sig.v22i2.13617

Xavier, V. R. D. (2012). Conexões léxico-culturais sobre as minas goianas setecentistas no Livro para servir no registro do Caminho Novo de Parati (Tese de doutoramento, Universidade de São Paulo). Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-29082012-100504/pt-br.php. Consultado em: 15 nov. 2017.

Published

2020-03-24

How to Cite

de Paula, M. H., & de Amorim, A. M. (2020). In life and also at the time of death. What do nineteenth century death records from the Parish of Nossa Senhora da Penha de Corumbá tell (1847-1855). Diacrítica, 32(3), 249–170. https://doi.org/10.21814/diacritica.581