A memória 2.0 do pianista do séc. XXI: possibilidades e recursos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/h2d.4076

Palavras-chave:

memória, piano, pianista, memória 2.0, tablet, século XXI

Resumo

Uma das dificuldades que sempre afetaram o mundo do pianista solista é a memória. Existem muitos estudos e teorias sobre a memória que concluem que, de facto, a memória influencia a performance (Palmer, 2012). Desde os grandes pianistas até aos estudantes de piano, a prática de tocar de memória pode ser causa de stress e de situações embaraçosas em contextos de concertos. Por esse motivo muitos músicos, e não só, escreveram sobre as técnicas de memorização e sobre a melhor maneira de enfrentar esta situação. Isto implica, claramente, mais trabalho e pode ser limitativo para o repertório individual do pianista. Podem, então, as novas tecnologias ir ao encontro desse problema? Podemos ter o mesmo resultado, com a liberdade necessária no palco, de tocar mais tranquilos e ter um repertório disponível mais vasto? Este artigo fala acerca da memória do pianista na sua vertente de solista (não serão, portanto, abordados aspetos relativos aos pianistas acompanhadores ou em contexto de música da câmara) apresenta um panorama histórico da execução de memória, desde os seus inícios até os dias de hoje, assim como as tecnologias atualmente disponíveis. Neste sentido, é proposto o uso de uma ferramenta de apoio à memória do pianista no século XXI: a Memória 2.0.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Agrillo, C. (2013). L'esperienza concertistica e i processi neurocognitivi. Carocci editore.

Bache, C. (2013). Brother musicians: Reminiscences of Edward and Walter Bache. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9781139565240

Baddeley, A. (1992). La memória umana. Il Mulino.

Busoni, F. (13 junho 2020). Del suonare a memoria. Ferruccio Busoni Website. https://www.rodoni.ch/busoni/saggi/suonarememoria.html

Cappelletto, S. (13 junho 2020). Suonare a memória suonare con l’anima. La Stampa. https://www.lastampa.it/cultura/2016/06/16/news/suonare-a-memoria-suonare-con-l-anima-1.34984420

Chaffin, R., Logan, R. T., & Begosh, T. K. (2008). Performing from memory. In S. Hallam, I. Cross, & M. Thaut (Eds.), Oxford Handbook of Music Psychology (1st ed., pp. 352–363). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199298457.013.0033 DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199298457.013.0033

Coffman, D. D. (1990). Effects of mental practice, physical practice, and knowledge of results in piano performance. Journal of Research in Music Education, 38, 187–196. https://doi.org/10.2307/3345182 DOI: https://doi.org/10.2307/3345182

De Vincenti, G. (2020). Luigi Gaetano Gullì (1859-1918) [revisão de literatura].

EDT. (26 junho 2020). Suonare a memoria. Tutto o quasi... EDT. https://www.edt.it/suonare-a-memória-tutto-o-quasi

Eigeldinger, J. J. (2010). Chopin visto dai suoi allievi. Astrolabio.

Euronews. (20 junho 2020). Euronews. Obtido de "Musica Piano", la fine degli spartiti di carta: https://web.archive.org/web/20211208211235/https://it.euronews.com/2015/10/27/musica-piano-la-fine-degli-spartiti-di-carta

Gallo, C. (2013). La magia di Apple. L'azienda che crea i tuoi sogni di domani. Sperling & Kupfer.

Geeves, A., Christensen, W., Sutton, J., & Macllwain, D. (2008). Practicing perfection: Memory and piano performance. Empirical Musicology Review, 164–167. https://doi.org/10.18061/1811/34109 DOI: https://doi.org/10.18061/1811/34109

Hamilton, K. (2007). After the Golden Age: Romantic pianism and modern performance. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780195178265.001.0001

Hughes, E. (1915). Musical memory in piano playing and piano study. The Musical Quarterly, 592–603. https://doi.org/10.1093/mq/I.4.592 DOI: https://doi.org/10.1093/mq/I.4.592

Klöpper, R. (2006). Training mentale per il musicista. Edizioni Curci. Libero. (2 de junho de 2020). Tecnologia. Libero. https://tecnologia.libero.it/cose-e-come-funziona-la-tecnologia-e-ink-linchiostro-elettronico-12952

Mitchell, M. (2002). Vladimir de Pachmann: A piano virtuoso's life and art. Indiana University Press.

Mazzucchelli, C. (2013). Tablet: trasformazioni cognitive e socio-culturali. Delos Digital srl - Edição Kindle.

Palmer, C. (2012). The nature of memory for music performance skills. In E. Altenmüller, M. Wiesendanger, & J. Kesselring (Eds.), Music, motor control and the brain (pp. 39–53). Oxford Scholarship Online. https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199298723.003.0003 DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199298723.003.0003

Rosen, C. (2008). Piano Notes - Il pianista e il suo mondo. EDT srl.

Scheffer, F. (13 junho 2020). When Maria João Pires learned the wrong piano concerto, but something incredible happened…. Classic fm. https://www.classicfm.com/artists/maria-joao-pires/guides/wrong-piano-concerto/

Shinn, F. G. (1898). The memorizing of piano music for performance. In Proceedings of the Musical Association , 1898 - 1899, 25th Sess. (1898 - 1899) (pp. 1–25). Taylor & Francis, Ltd. on behalf of the Royal Musical Association. DOI: https://doi.org/10.1093/jrma/25.1.1

Publicado

29-12-2022

Como Citar

De Vincenti, G. (2022). A memória 2.0 do pianista do séc. XXI: possibilidades e recursos. H2D|Revista De Humanidades Digitais, 4. https://doi.org/10.21814/h2d.4076

Edição

Secção

Artigos