Todo lo que vive, depende

Resignificando la vulnerabilidad corporal humana y el trabajo de cuidados en tiempos pandémicos

Autores

  • Silvia Lilian Ferro Universidade Federal da Integração Latino-americana

DOI:

https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3291

Palavras-chave:

Cuidados, Pandemia, História Ambiental e Global, Estudos Feministas

Resumo

A experiência atual da pandemia é analisada a partir de uma perspetiva histórico-ambiental, como parte de um continuum na historicidade da vulnerabilidade, humana e não humana, inerente à corporeidade. Questiona-se acerca da possível conclusão de um longo estágio pós-moderno construído por binários hierárquicos – como racionalidade e animalidade, masculinidade e feminilidade, sociedade e natureza – causado por impactos culturais pós-pandêmicos. Por fim, problematiza-se a contradição que está por trás de ser a espécie dominante numa base planetária e, simultaneamente, a mais vulnerável fisicamente e, portanto, a mais dependente do cuidado de terceiros. A metodologia baseia-se no diálogo epistemológico interdisciplinar entre as Humanidades com foco no corpo como objeto de conhecimento, com conceitos oriundos da História Ambiental e Global, bem como dos Estudos Feministas. Conclui-se que a tentativa de ocultar a dimensão animal e a dependência que a sua vulnerabilidade intrínseca gera, é transferida aos olhos do público para o trabalho de cuidado à família, culturalmente atribuído às mulheres. Quarentenas em grande parte do mundo acentuam a contradição entre continuar a subestimar a importância biológica e social do trabalho de cuidado familiar e sobrevalorizar os cuidados de saúde prestados por instituições de saúde, apenas a ponta do iceberg de cuidados envolvidos na manutenção da vida humana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Borah, W. (2000). Introducción. In: G. Lovell & N. Cook (Ed.) Juicios secretos de Dios. Epidemias y despoblación indígenas en hispano-américa colonial (pp. 17-30). Trad.: Jorge Gómez. Quito: Editorial Abya Yala.

Crosby, A. (2011). Imperialismo ecológico. A expansão biológica da Europa 900-1900. Trad.: José Augusto Ribeiro, Carlos Afonso Malferrari. São Paulo: Companhia das Letras.

Czeresnia, D. (1997). Do contágio à transmissão. Ciência e cultura na gênese do conhecimento epidemiológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575412565

Descartes, R. ([1649] 2017). As paixões da alma. Trad.: Ciro Mioranza. São Paulo: Lafonte Editores.

Diamond, J. (2013). Armas, germes e aço. Os destinos das sociedades humanas. Trad.: Sílvia Costa. Rio de Janeiro: Edições Record.

Duby, G. & Perrot, M. (Dir.). Historia de las Mujeres en Occidente. Tomo V, Siglo XX. Trad: Marco Galmarini. Madrid: Taurus.

Ferro, S. L. (2020). Care`s global crises, transnational migrations and remittances. Impacts in and from Latin America. Cidades, comunidades e territórios 40: 88-102.

Foucault, M. ([1963] 2015). O nascimento da clínica. Trad.: Roberto Machado. São Paulo: Forense Universitária.

Harari, N.Y. (2018). Sapiens. Uma breve história da humanidade. Trad.: Janaína Marcantonio. Porto Alegre: L&PM Editores.

Haraway, D. (1991). Ciencia, cyborgs y mujeres. La reinvención de la naturaleza. Trad.: Manuel Talens. Madrid: Cátedra.

Hobbes, T. ([1651] 1980). Leviatán. Trad.: Antonio Escohotado. Madrid: Editora Nacional.

Jablonsky, N. G. (2006). Front Matter. In: N. Jablonsky, Skin: A Natural History (pp. 1-6). Los Angeles-London: University of California Press.

Ladurie, E. (1973). Un concept: l'unification microbienne du monde (XIVe - XVIIe siècles). Berne: Société Générale Suisse d'Histoire.

Le Breton, D. (2002). Antropologia del cuerpo y la Modernidad. Trad.: Paula Maher. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.

Le Goff, J. & Truong, N. (2005). Una historia del cuerpo en la Edad Media. Trad.: Josep Pinto. Barcelona: Editorial Paidós.

Lévi-Strauss, C. (1962). Le penseé sauvage. Paris: Librairie Plon.

Lovell, G. & Cook, N. (2000). Desenredando la madeja de la enfermedad. In: G. Lovell & N. Cook (Ed.). Juicios secretos de Dios. Epidemias y despoblación indígenas en hispanoamérica colonial (pp. 17-30). Trad.: Jorge Gómez. Quito: Editorial Abya Yala.

Mauss, M. ([1936]1979). Sexta parte: Las técnicas del cuerpo. In: M. Mauss. Sociología y Antropología (pp.309-336). Madrid: Tecnos.

Moura, A. S. & Rocha, R.L. (2012). Endemias e Epidemias: dengue, leishmaniose, febre amarela, influenza, febre maculosa e leptospirose. Belo Horizonte: NESCON-UFMG. Retirado de https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3285.pdf

Naranjo Boza, N. (2006). Deformación y cambios en esencia al "Cántico de las criaturas" de san Francisco de Asís en la versión de Ezra Pound. Íkala, revista de lenguaje y cultura 17: 33-72. DOI: https://doi.org/10.17533/udea.ikala.2780

Neves, W. A. & Piló, L. B. (2008). O povo de Luzia: em busca dos primeiros americanos. São Paulo: Globo.

Organización Mundial de la Salud (2020). Alocución de apertura del Director General de la OMS en la rueda de prensa sobre la COVID-19 celebrada el 11 de marzo de 2020 Retirado de https://www.who.int/es/dg/speeches/detail/who-director-general-s-opening-remarks-at-the-media-briefing-on-covid-19---11-march-2020

Papa Francisco (2015). Laudato Si`. De la casa común. Ciudad del Vaticano. Retirado de https://www.vatican.va/content/francesco/es/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html

Picchio, A. (2001). Un enfoque macroeconómico “ampliado” de las condiciones de vida. Conferencia inaugural del Taller Internacional Cuentas Nacionales de Salud y Género. Retirado de https://www.fundacionhenrydunant.org/images/stories/biblioteca/Genero-Mujer-Desarrollo/enfoque%20macroeconomico%20ampliado.pdf

Roldán, C. (2013). Ni virtuosas ni ciudadanas. Inconsistencias prácticas en la teoría de Kant. Ideas y valores 62: 185-203.

Rousseau, J. J. ([1755] 1999). Discurso sobre el origen de la desigualdad entre los hombres. Alicante: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. Retirado de http://www.cervantesvirtual.com/obra-visor/discurso-sobre-el-origen-de-la-desigualdad-entre-los-hombres--

Samara, E. M. & Matos, M. S. (1993). Manos femeninas, trabajo y resistencia de las mujeres brasileñas (1890-1920). In: G. Duby & M. Perrot. (Dir.). Historia de las Mujeres en Occidente. Tomo V, Siglo XX (pp.775-786). Trad: Marco Galmarini. Madrid: Taurus.

Shiva, V. & Mies, M. (1997). Ecofeminismo. Teoría, crítica y perspectivas. Trad.: Mireia Boffil. Barcelona: Icaria-Antrazyt.

Soihet, R. (2015). Feminismos, sexualidade e anticoncepção nos anos 1960-1980 In: T. Parente. & C. Miranda (Org.). Arquiteturas de gênero. Questões e debates (pp. 281-314). Palmas: EDUFT.

Thébaud, F. (1993). El impuesto de la sangre. In: G. Duby & M. Perrot (Dir.) Historia de las Mujeres en Occidente. Tomo V. Siglo XX (pp.79-84). Trad: Marco Galmarini. Madrid: Taurus.

Turner, B. S. (2014). Corpo e Sociedade. Estudos em Teoria Social. Trad.: Maria Mourão. São Paulo: Ideias e Letras Edições.

Vesalio, A. ([1555] 2005) Facsímil. De humani corporis fábrica, libris septem. Madrid: Sankyo Pharma España.

Publicado

2021-11-10

Como Citar

Ferro, S. L. (2021). Todo lo que vive, depende: Resignificando la vulnerabilidad corporal humana y el trabajo de cuidados en tiempos pandémicos. Anthropocenica. Revista De Estudos Do Antropoceno E Ecocrítica, 2. https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3291

Edição

Secção

Artigos