Agroquímico, Biocida, Pesticida, Plaguicida e Producto Fitosanitario. Uma pesquisa com Corpus
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.5155Palavras-chave:
Terminologia, Equivalência, Língua espanholaResumo
O objetivo deste trabalho é demonstrar a utilização de corpora à luz dos princípios teórico-metodológicos da Linguística de Corpus no estabelecimento da equivalência do termo agrotóxico em espanhol. São estudados os termos: agroquímico, biocida, pesticida, plaguicida, producto fitosanitário e agrotóxico, conforme empregados no cenário de leis ambientais do Brasil e dos países hispânicos. Para tanto, foram seguidas as seguintes etapas: a) busca das definições dos termos em dicionários e glossários especializados; b) constituição de corpora com textos legais de países hispanofalantes para cada um dos termos; c) coleta de contextos utilizando o AntConc; d) busca de traços definitórios; e) elaboração de mapas conceituais; f) identificação dos equivalentes. Fazem parte do quadro teórico desta pesquisa a Teoria Comunicativa da Terminologia (Cabré 1999), a Linguística de Corpus (Berber Sardinha 2004), a Equivalência Funcional (Gémar 1998).
Referências
Allaby, M. (1984). Diccionario del medio ambiente. Madrid: Pirámide.
Aluísio, S. M. & Almeida, G. M. B. (2006). O que é e como se constrói um corpus? Lições aprendidas na compilação de vários corpora para pesquisa linguística. Calidoscópio, 4(3), 156–178.
Araújo, M. (2010). Terminologia e sinonímia: são os sinônimos indesejáveis nos discursos especializados? In N. A. Isquerdo & M. J. B. Finatto (Eds.), As ciências do léxico: Lexicologia, Lexicografia e Terminologia v. IV, (pp. 519–537). Campo Grande: Ed. UFMS; Editora da UFRGS.
Berber Sardinha, T. (2004). Lingüística de Corpus. Barueri: Manole.
Berber Sardinha, T. (2000). Lingüística de Corpus: Histórico e problemática. DELTA, 16(2), 323–367. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-44502000000200005
Bevilacqua, C. R. (2013). Por que e para que a Linguística de Corpus na Terminologia. In S. Tagnin & C. R. Bevilacqua (Eds.), Corpora na Terminologia (pp.11–27). São Paulo: HUB Editorial.
Bevilacqua, C. R., Maciel, A. M. B., Reuillard, P. C. R., Scheren, C. & Kilian, C. K. (2013). Combinatórias léxicas da linguagem legislativa. In C. Murakawa & O. L. Nadin (Eds.), Terminologia: uma ciência interdisciplinar (pp. 227–244). São Paulo: Cultura Acadêmica.
Cabré, M. T. (2005). La Terminología, una disciplina en evolución: Pasado, presente y algunos elementos de futuro. Debate Terminológico, n.1.
Cabré, M. T. (2004). A Terminologia hoje: Concepções, tendências e aplicações (S. Kerschner, Trad.). Cadernos de Tradução, n. 17.
Cabré, M. T. (2002). Terminología y Lingüística: La teoría de las puertas. Estudios de Lingüística del Español, v. 16.
Cabré, M. T. (1999). La terminología: representación y comunicación. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística Aplicada. Universitat Pompeu Fabra. DOI: https://doi.org/10.1075/tlrp.1
Cabré, M. T. (1993). La terminología: teoría, metodología, aplicaciones. Barcelona: Empuries.
Costa, M. I. P. (2009). Estudo Preliminar da terminologia empregada pela polícia civil do RS no Boletim de Ocorrência policial. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Gémar, J. C. (1998). Les enjeux de la traduction juridique. Principes et nuances. Disponível em: http://www.tradulex.com/Bern1998/Gemar.pdf. Consultado em: 20 abril 2017.
Larousse (1988). Diccionario Ilustrado de las Ciencias. Indiana: Larousse.
Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7802.htm.
Maciel, A. M. B. (2013) Terminologia e Corpus. In S. Tagnin & C. R. Bevilacqua (Eds.), Corpora na Terminologia (pp. 29–45). São Paulo: HUB Editorial.
Mariscotti, E. T. P. (1993). Glosario sobre Ecología y Medio Ambiente. Buenos Aires, Argentina: Orientación Grafica Editorial.
Martín, A. & Santamaría, J. M. (2000). Diccionario terminológico de contaminación ambiental. Navarra: EUNSA.
Medicci, E. G. & Vivas, J. O. O. (1979). Glosario Ambiental. Caracas, Venezuela: Ediciones del Congreso de la República.
Moragas, W. M. & Scheneider, M. O. (2003). Biocidas: suas propriedades e seu histórico no Brasil. Caminhos de Geografia, 3(10), 26–40. DOI: https://doi.org/10.14393/RCG41015315
Parra, F. (1984). Diccionario de ecología, ecologismo y medio ambiente. Madrid: Alianza Editorial.
Pérez Hernández, M. C. (2002). Explotación de los córpora textuales informatizados para la creación de bases de datos terminológicas. Estudios de Lingüística del Español, vol. 18.
Rodríguez, E. P. (1992). Diccionario Ecológico Ilustrado. Bogotá: Espacio Editorial.
Wüster, E. (1998). Introducción a la teoría general de la terminología y a la lexicografía terminológica. Trad. de A. C. Nokerman. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Mauren Thiemy Ito Cereser, Cleci Regina Bevilacqua

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Dados de financiamento
-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Números do Financiamento Código de Financiamento 001