Aprendizagem criativa e letramento digital: práticas inovadoras nos anos iniciais do ensino fundamental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/h2d.4113

Palavras-chave:

aprendizagem criativa, letramento digital, enisno fundamental

Resumo

Este artigo objetiva investigar o letramento digital e a utilização de ferramentas digitais por professores dos anos iniciais do ensino fundamental durante o período de março a setembro de 2021, de modo a mapear novas práticas inovadoras e criativas de ensino. As práticas pesquisadas foram coletadas de um concurso institucional, o qual premiou atividades inovadoras no uso das tecnologias de informação e comunicação (TDICs). A análise documental e a pesquisa bibliográfica (Lüdke; André, 1986) foram as metodologias de pesquisa utilizadas. Para a compreensão acerca do letramento digital, foram utilizados os trabalhos de Magda Soares (2002, 2004) e Marcelo El Khouri Buzato (2006, 2009). Já para o diálogo sobre práticas inovadoras, foram consideradas as abordagens de Maria Isabel da Cunha (2016) e Fausto Camargo (2018). No que se refere à identificação da aprendizagem criativa, a análise se baseou nos estudos de Valeria C. Gomes Leal e Marcos Augusto F. Borges (2019), Mitchel Resnick (2020), entre outros. Concluiu-se que os docentes utilizaram, de forma inovadora, as TDICs no contexto da pandemia de covid-19, o que favoreceu a aprendizagem criativa e consolidou o letramento digital dos estudantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Buzato, M. (2006). Letramentos digitais e formação de professores. In Anais do III Congresso Ibero-Americano EducaRede, São Paulo, 2006. CENPEC.

Buzato, M. (2009). Letramento e inclusão: do estado-nação à era das TIC. DELTA, 25(1), 01–38. https://doi.org/10.1590/S0102-44502009000100001 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-44502009000100001

Camargo, F. (2018). A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado. Editora Penso.

Campos. (2019). Inovação ou renovação? Dilemas, controvérsias e o futuro da escolarização. In F. Campos & P. Blikstein (Orgs.), Inovações radicais na educação brasileira (pp. 200–221). Editora Penso.

Castells, M. (1999). A sociedade em rede (Vol. 1). Paz e Terra.

Centro de Inovação para a Educação Brasileira (2020). Currículo de referência em tecnologia e computação: da educação infantil ao ensino fundamental. Organização Centro de Inovação para a educação brasileira. CIEB. http://curriculo.cieb.net.br/assets/docs/Curriculo-de-referencia_EI-e-EF_2a-edicao_web.pdf

Cunha, M. I. (2016) Inovações na educação superior: impactos na prática pedagógica e nos saberes da docência. Aberto, Brasília, v. 29, n. 97, p. 87–101, set./dez. 2016. Consultado em 2, novembro, 2021, em: www.rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/3172/2907

Dewey, J. (2010). Experiência e educação: textos fundantes da educação. Petropólis: Vozes.

Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (33.ª ed.). Paz e Terra.

Hernandez, F., & Ventura, M. (1998). A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio (J. H. Rodrigues, Trad.). Artmed.

Lüdke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. EPU.

Leal, V., & Borges, M. (2019). Aprendizagem Criativa nas escolas brasileiras. Anais do XXV Workshop de Informática na Escola (WIE 2019) (pp. 1169–1173). http://br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/8630/6191 DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2019.1169

Ministério da Educação do Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Moreira, C. (2012). Letramento digital: do conceito à prática. Anais do SIELP, 2(1), 2237–8758. www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/06/volume_2_artigo_051.pdf

Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In L. Bacich & J. Moran (Orgs.), Metodologias ativas para uma educação inovadora (pp. 70–82). Editora Penso.

Papert, S. (2007). A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Artmed.

Piaget, J. (1996). Biologia e conhecimento (2.ª ed.). Vozes.

Resnick, M. (2020). Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão na massa e relevante para todos. Porto Alegre.

Rodrigues, A. (2018). TDIC e os processos cognitivos. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso, Secretaria de Tecnologia Educacional. Consultado em novembro, 5, 2021, em http://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430515/2/TDIC%20e%20os%20processos%20cognitivos%20WEB.pdf

Soares, M. (2002). Novas práticas de leitura e escrita: Letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, 23(81), 143–160. https://doi.org/10.1590/S0101-73302002008100008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302002008100008

Soares, M. (2004). Letramento e alfabetização: As muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, 25, 5–17. https://www.scielo.br/j/rbedu/a/89tX3SGw5G4dNWdHRkRxrZk/?lang=pt&format=pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782004000100002

Tavares, F. (2019). O conceito de inovação em educação: Uma revisão necessária. Educação, 44, 1–17. https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/32311 DOI: https://doi.org/10.5902/1984644432311

Publicado

29-12-2022

Como Citar

de Paolis, M. ., & Farias Pontes, D. (2022). Aprendizagem criativa e letramento digital: práticas inovadoras nos anos iniciais do ensino fundamental: . H2D|Revista De Humanidades Digitais, 4. https://doi.org/10.21814/h2d.4113

Edição

Secção

Artigos