Esta é uma versão desatualizada publicada em 2021-05-04. Consulte a versão mais recente.

Lógicas do imaginário pós-humano na produção literária e cultural de recepção juvenil

Autores

  • Maria Zilda da Cunha Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21814/2i.2617

Palavras-chave:

humano, ciberpunk, cibercultura, crossover, Peirce

Resumo

É fato que a revolução tecnológica dos últimos tempos tem potencialmente provocado mutações inauditas nos mais diversos domínios da vida humana.. As transformações operadas afetam profundamente as condiçoes sociais, culturais e  antropológicas; novas subjetividades são geradas e as tecnologias da inteligência tornam-se cada vez mais aptas a abrigá-las, no contexto de comunidades adaptativas. São desafios que vêm motivando a busca de caminhos para compreensão das complexidades que esse novo contexto evoca. No estreito diálogo com essa realidade, projetam-se representações, sobretudo nas artes. As produções literárias e culturais voltadas à recepção juvenil mostram-se como território privilegiado para manifestações de um imaginário que se alia a representações de um estágio que está sendo denominado de pós-humano. Em  narrativas que abrigam esse universo ficcional, proliferam robôs e inúmeros engenhos tecno-mecânicos e protagonistas que cada vez mais derivam e povoam ambientes digitais. Tais  manifestações do imaginário, notadamente, provocam reflexões sobre a realidade vivida. Neste sentido, procuraremos recensear nas produções literárias e culturais endereçadas ao público juvenil algumas figurações desse universo do pós-humano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abreu, C. F. (2007). Limite branco. Rio de Janeiro: Agir.

Agamben, G. (2009). O que é o contemporâneo? e outros ensaios. São Paulo: Argos; Santa Catarina: Chapecó.

Amaral, A. (2004). Espectros da ficção científica. A herança sobrenatural do gótico no cyberpunk. Revista Verso e Reverso, 38. Consultado em http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=15.

Bosi, A. (1994). O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Ed. Cultrix.

Beckett, S. (2009). Crossover fiction: Global and historical perspectives. New York/London: Routledge.

Dery, M. (1999). The Pyrotechnic insanitarium: American culture on the brink. NY: Grove Press.

Falconer, R. (2010). Young adult fiction and the crossover phenomenon. In David Rudd (ed.). The Routledge Companion to Children’s Literature. New York: Routledge.

Gibson, W. (1984). Neuromancer. New York: Ace Books.

Lemos, A. (2002). Cibercultura: Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina.

Mccarron, K. (1995). Corpses, animals, machines and mannequins: The body and cyberpunk. In Mike Featherstone & R.Burrows (eds.). Cyberspace Cyberbodies Cyberpunk. London: Sage.

Martins, M. L.,Miranda, J.B, Oliveira, M. & Godinho, J. (2011). Imagem e Pensamento. Coimbra: Grácio Editor.

Santaella, L. (2003). Culturas e artes do pós-humano, da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus.

Santaella, L. (2007). Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus.

Santaella, L. (2010).A Ecologia Pluralista da Comunicação. Conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo: Paulus.

Tabbi, J. (1995). Postmodern sublime. Technology and american writing from Mailer to cyberpunk. London: Cornell University Press.

Warrick, P. (1977). Images of the man-machine inteligence relationnship in science fiction. In T. D. Clareson, (org). Many futures, many worlds: Theme and form in science fiction. Kent (OH): The Kent State University Press.

Referências audiovisuais

Decelle, A., Declercq, C., Defour, V. & Jury, P. (2014). L3.0. França: Isart digital.

Morris, J. & Stanton, A. (2008). WALL-E. Emeryville, CA: Pixar Animation Studios.

Publicado

2021-05-04

Versões

Como Citar

da Cunha, M. Z. (2021). Lógicas do imaginário pós-humano na produção literária e cultural de recepção juvenil. Revista 2i: Estudos De Identidade E Intermedialidade, 2(2), 111–124. https://doi.org/10.21814/2i.2617