Influência da concentração de inibidor migratório na resistência à corrosão do aço no concreto
DOI:
https://doi.org/10.21814/ecum.4885Resumo
Para aumentar a vida útil e durabilidade das estruturas de concreto armado foram desenvolvidas novas tecnologias como a proteção catódica, re-alcalinização, extração de cloreto, e o uso de inibidores de corrosão. Este estudo avaliou a influência do tipo de cimento, espessura do cobrimento de concreto e adição de inibidor de corrosão orgânico migratório (MCI) na resistência à corrosão do aço embutido no concreto contra a ação induzida de íons cloreto. Para isso, foram realizados ensaios de corrosão utilizando técnicas de potencial de eletrodo simultaneamente com ciclos de aceleração de ataque de cloretos. Quatro misturas com dois níveis de cobertura do aço (25 e 40 mm) foram submetidas a 30 ciclos semanais de ataque químico: uma mistura de referência (sem inibidor) e outras três adotando níveis de concentração de 0,30%, 0,45% e 0,60% de MCI em volume de concreto. As propriedades do concreto (resistência à compressão, índice de vazios, massa específica e absorção de água por imersão e capilaridade) foram verificadas. Nos ensaios de corrosão em concretos armados com menor espessura de cobrimento, a mistura com adição de 0,60% de MCI apresentou os melhores resultados: valores de potencial de corrosão inferiores a -200 mV, com probabilidade de corrosão inferior a 10%.
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