Avaliação de desempenho de argamassas auto-compactáveis com óxido de grafeno
DOI:
https://doi.org/10.21814/ecum.5295Palavras-chave:
Argamassas auto-compactáveis; Óxido de grafeno; Comportamento mecânico; Durabilidade.Resumo
Neste artigo, pretende-se avaliar a viabilidade de produzir argamassas auto-compactáveis (AAC) com recurso a óxido de grafeno (OG). Será avaliado o desempenho de diversas argamassas em que a pasta ligante tradicional, composta com cimento Portland (C) e cinzas volantes das centrais termoeléctricas (CV), será reforçada pelo OG e estabelecidas as relações constitutivas que permitam a futura utilização deste tipo de material sem reservas quanto ao desempenho esperado. Actualmente, a reparação e reabilitação de estruturas de betão tem um papel de destaque na indústria da construção e as AAC desempenham um papel vital nesses trabalhos. O cimento, assim como os demais constituintes destas AAC, devem ser cuidadosamente seleccionados, a fim de se obter uma composição adequada com uma mistura granular tão compacta quanto possível e com bom desempenho tanto no estado fresco, como no estado endurecido. O OG é muito reactivo, devido essencialmente à sua elevada superfície específica e apresenta elevado potencial na melhoria das propriedades dessas AAC, principalmente ao nível do seu comportamento mecânico. Desse modo, o presente trabalho tem como principal objectivo avaliar o desempenho das AAC, tanto no estado fresco (auto-compactabilidade) como no estado endurecido (comportamento mecânico e durabilidade), em misturas binárias e ternárias de C, CV e OG. Foram realizadas 6 misturas, nomeadamente: [100%C]; [100%C+0.02%OG]; [100%C+0.06%OG]; [70%C+30%CV]; [70%C+30%CV+0.02%OG]; [70%C+30%CV+0.06%OG]. Os resultados obtidos permitiram verificar que a utilização de OG contribuiu para o decréscimo das propriedades das AAC no estado fresco. No entanto, os resultados obtidos demonstram indicadores promissores no que respeita ao comportamento mecânico das misturas estudadas.
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