Esta Sou Eu
Corp‘a’habitar por Maria Gabriela Llansol & Helena Almeida
DOI:
https://doi.org/10.21814/2i.5839Palavras-chave:
práxis artística, fabulação de si, corp‘a’habitarResumo
O artigo propõe uma análise da autorrepresentação e dos processos de (des)subjetivação instituídos na práxis artística a partir da correspondência entre o trabalho literário de Maria Gabriela Llansol [O livro das comunidades, Lisboaleipzig e Contos do mal errante] e as fotoperformances de Helena Almeida [Desenho Habitado, Ouve-me, e Lavada em Lágrimas]. Para tanto, vamos utilizar os conceitos de devir-mulher, rizoma e desterritorialização a partir de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Importa-nos observar as possíveis conexões ético-estéticas que as conduzem a pensar a produção crítica do trabalho intimamente associada à fabulação de si. Vamos conceder especial atenção à práxis (artística e literária) como dispositivo que orienta os elementos responsáveis pela produção de subjetividade e às presentificações corporais como autoficção. Por fim, pretendemos salientar que a reflexão sobre si torna-se fundamental para o devir na obra de arte.
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