The “zoo” space of literature

Animals and the limits of human

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21814/2i.4508

Keywords:

animal, zooliterature, human/no human

Abstract

This article covers the semantic and cultural aspects of the word “animal”, as well as the concepts that stemmed from the many meanings that the term and its correlates acquired over time. It aims not only to discuss the scientific, religious, political and aesthetic dogmas that coalesced around the “zoo” universe and its different placements within Western thought, but also to demonstrate how the definitions and descriptions of animals supported the hierarchization of living beings and shaped the relations between humans and non-humans. Literature, under this light, is analysed as a space wherein such values are questioned, and the zoo world acquires new and unforeseen configurations.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aristóteles. (2006). De anima (trad. Maria Cecília Gomes dos Reis). São Paulo: Editora 34.

Aristóteles. (1990). Historia de los animales (trad. José Vara Donado). Madrid: Ediciones AKAL.

Barthes, R. (2003). Roland Barthes por Roland Barthes (trad. Leyla Perrone-Moisés). São Paulo: Estação Liberdade.

Berger, J. (2021). Por que olhar para os animais (trad. Pedro Paulo Pimenta). São Paulo: Fósforo.

Boffa, A. (1999). Você é um animal, Viscovitz! (trad. Eduardo Brandão). São Paulo: Companhia das Letras.

Bras-Chopard, A. (2000). Le zoo des philosophes. Paris: Éditions Plon.

Calarco, M. (2015). Thinking through animals: identity, difference, indistinction. Stanford: Stanford University Press.

Calvino, I. (1993). O céu, o homem, o elefante. In Por que ler os clássicos (trad. Nilson Moulin) (pp. 43-54). São Paulo: Companhia das Letras.

Coetzee, J.M. (2021). O matadouro de vidro. In Contos morais (trad. José Rubens Siqueira) (pp. 105-137). São Paulo: Companhia das Letras.

Darwin, C. (2004). The descent of man. London: Penguin Classics.

_____ (2009). A expressão das emoções no homem e nos animais (trad. Leon de Souza Lobo Garcia). São Paulo: Companhia das Letras.

Derrida, J. (2010). La Bête et le souverain. v. 2. Paris: Galilée.

_____ (2008). La Bête et le souverain. v. 1. Paris: Galilée.

_____ (2002). O Animal que logo sou (sigo) (trad. Fábio Landa). São Paulo: UNESP.

Desblache, L. (2011). As vozes dos bichos fabulares: animais em contos e fábulas. In M. E. Maciel (org.), Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica (pp. 295-314). Florianópolis: Editora da UFSC.

Despret, V. (2022). Autobiografia de um polvo (trad. Milena P. Duchiade). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

_____ (2021). O que diriam os animais? (trad. Letícia Mei). São Paulo: Ubu.

Esopo. (2020). Fábulas (trad. André Malta). São Paulo: Editora 34.

François, B. (2019). Eloquência da sardinha (trad. Julia da Rosa Simões). São Paulo: Todavia.

La Fontaine (2013). Fábulas selecionadas (trad. Leonardo Fróes). São Paulo: Cosac Naify.

Lisboa, A. (2021). O vivo. Belo Horizonte: Relicário.

Llansol, M. G. (1996). Inquérito às quatro confidências. Diário III. Lisboa: Relógio d’Água.

Machado de Assis, J.M. (1985). Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Maciel, M. E. (2016). Literatura e animalidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

_____ (2010). Zoocoleções. In As ironias da ordem (pp. 93-106). Belo Horizonte: UFMG.

Martin, N. (2021). Escute as feras (trad. Camila Vargas Boldrini e Daniel Lühmann). São Paulo: Editora 34.

Newmyer, S. (2011). Animals in greek and roman thoughts. London/New York: Routledge.

Nunes, B. (2011). O animal e o primitivo: os Outros da nossa cultura. In M. E. Maciel (org.) Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica (pp. 13-22). Florianópolis, Editora UFSC.

San Isodoro de Sevilla. (1983). Acerca de los animales. In Etimologías. Madrid: Biblioteca de los Autores Cristianos.

Sorabji, R. (1993). Animal minds and human morals: The origins of the Western debate. New York: Cornell University Press.

Viveiros de Castro, E. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

Yourcenar, M. (1985). Para onde vai a alma dos animais? O tempo, esse grande escultor (trad. Ivo Barroso) (pp. 133-143). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Published

2023-06-29 — Updated on 2023-07-20

Versions

How to Cite

Maciel, M. E. (2023). The “zoo” space of literature : Animals and the limits of human. Journal 2i: Identity and Intermediality Studies, 5(7), 55–68. https://doi.org/10.21814/2i.4508 (Original work published June 29, 2023)