Becomings of Colonial Amazon
Animals and the forest in travelogues from a deleuze-guattarian perspective
DOI:
https://doi.org/10.21814/2i.4535Keywords:
animal studies, environmental history, travelogues, colonial Amazon, Gilles Deleuze, Félix GuattariAbstract
This article proposes an analysis of animals in travel reports, written in the context of Portuguese colonisation in America during the 18th century, based on Deleuze and Guattari's theory of multiplicities. The concepts of smooth and striated are used to interpret the scientific classification process applied by the settlers to living beings in the Amazon, which we call colonial striation, in order to transform the "Amazonian ecosystem" (EA) into a "colonial ecosystem" (EC), arguing that the transplantation of the bovine species was fundamental for the success of the Portuguese civilising project in the Amazon. We also mobilised the concept of rhizome to demonstrate how parrots created a web of relationships with human beings in Portuguese colonial society, challenging the boundaries between humanity and animality, based on travel reports written by architect Antônio Landi and geographer Lobo D'Almada.
Downloads
References
Adonias, I. (1986). Fauna e flora brasileira do século XVIII. São Paulo: Fundação Emílio Odebrecht.
Araújo, R., & Carita, H. (2003). A razão na selva: Pombal e a reforma urbana da Amazónia. Revista Camões, 15(15), 151-165. Disponível em: https://www.instituto-camoes.pt/sobre/publicacoes/outras-publicacoes/revista-camoes
Auersperg, A. M., & von Bayern, A. M. (2019). Who’s a clever bird—now? A brief history of parrot cognition. Behaviour, 156(5-8), 391-407. Disponível em: https://brill.com/view/journals/beh/156/5-8/article-p391_1.xml DOI: https://doi.org/10.1163/1568539X-00003550
Chambouleyron, R. O Estado do Maranhão e Pará: territorialidade e ocupação (séculos XVII e XVIII). In: Serrão, J. V. (org). A terra num império ultramarino. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais – no prelo.
D'Almada, M. G. L. (1861). Descrição relativa ao Rio Branco e seu Território (1787). Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, Tomo XXIV, 680. Disponível: http://ihgb.org.br/
DeLanda, M. (2000). A thousand years of nonlinear history. New York: Swerve Editions.
Deleuze, G., & Guattari, F. (2000a). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1. São Paulo: Editora 34.
Deleuze, G., & Guattari, F. (2000b). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. São Paulo: Editora 34.
Deleuze, G., & Guattari, F. (2000c). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 5. São Paulo: Editora 34.
Ingold, T. (2015). Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes.
Linnaeus, C. (1758). Systema naturae (Vol. 1, No. part 1, p. 532). Holmiae (Laurentii Salvii): Stockholm.
Mendonça, I. M. G. (2003). António José Landi (1713/1791): um artista entre dois continentes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Osório, A. (2015). Entre o real e o representado: um debate na história dos animais. Caderno Eletrônico de Ciências Sociais: Cadecs, 3(1), 75-94. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/index.php/cadecs/article/view/12275 DOI: https://doi.org/10.24305/cadecs.v3i1.12275
Papavero, N., & Overal, W. L. (2003). A história natural no Tempo de Landi. Seminário Landi e o Século XVIII na Amazônia. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/305710851_A_historia_natural_no_tempo_de_Landi
Papavero, N., Teixeira, D. M., Cavalcante, P. B., & Higuchi, H. (2002). Landi: fauna e flora da Amazônia brasileira. Museu Paraense Emílio Goeldi. Disponível em: https://ufpadoispontozero.wordpress.com/2015/09/16/landi-fauna-e-flora-da-amazonia-brasileira/
Pratt, M. L. (1999). Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC.
Raminelli, R. (2008). Viagens ultramarinas. Monarcas, vassalos e governo a distância. São Paulo: Alameda.
Reis, A. C. F. (1940). Lobo d'Almada: um estadista colonial. Manaus: Imprensa Pública.
Russell-Wood, A. J. R. (2010). Padrões de colonização no império português, 1400-1800. In: Alencastro, L. F. D., Bethencourt, F., & Curto, D. R. A expansão marítima portuguesa, 1400-1800, 171-206. Lisboa: Edições 70.
Schöpke, R. (2016). O vitalismo libertário de Gilles Deleuze. Anti-humanismo e etologia dos afetos: A animalidade restituída. In: Oliveira, J. (ed.) Filosofia animal: humano, animal e animalidade, 279-312. Curitiba: PUCPRESS. DOI: https://doi.org/10.7213/9788568324578.279-310
Teixeira, D. M. (2017). Com o diabo no corpo: os terríveis papagaios do Brasil colônia. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 25, 87-126. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/139675 DOI: https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0104
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Maria Eduarda Góes Barboza da Silva, Mateus Evaldo, Wesley Kettle

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.