Analise Dinâmica do Desempenho Energético de um Envidraçado Termocrómico em Diferentes Zonas Climáticas de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.21814/ecum.5550Palavras-chave:
Envidraçado termocrómico; Desempenho energético; Simulação dinâmica.Resumo
Fachadas de edifícios com grandes áreas envidraçadas tendem a promover trocas térmicas significativas que resultam em necessidades energéticas para climatização elevadas. Os envidraçados termocrómicos podem alterar de forma autónoma e reversível as suas propriedades térmicas e óticas dependendo da sua temperatura, promovendo a mitigação de ganhos térmicos e a melhoria de condições de conforto interior e eficiência energética. Este estudo tem como objetivo analisar o desempenho energético de um envidraçado termocrómico instalado num gabinete orientado a sudeste. Para esse fim, foi utilizado um modelo de simulação dinâmica, anteriormente calibrado com dados experimentais, para avaliar o desempenho energético anual do vidro termocrómico comparativamente ao de um envidraçado convencional incolor com e sem uma película refletora de controlo solar. As necessidades energéticas (aquecimento e arrefecimento) e o consumo energético (aquecimento, arrefecimento e iluminação artificial) foram obtidos para as diferentes soluções de envidraçados nas cidades de Bragança, Lisboa e Faro, representativas de diferentes zonas climáticas de Portugal. Com o envidraçado termocrómico obteve-se uma redução significativa, até 65%, das necessidades energéticas para arrefecimento. Apesar do comportamento dinâmico do envidraçado termocrómico e da diminuição das condições de iluminação natural do gabinete, foi possível obter uma redução do consumo anual energético total até 50%.
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