O Mito para Almada Negreiros
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.5520Palavras-chave:
Almada Negreiros, Mito, Missão do artistaResumo
Este ensaio analisa a conceção de “mito” em Almada Negreiros, focando-se em Mito-Alegoria-Símbolo para harmonizar diversas manifestações mitopoéticas ao longo da obra. O pensamento mitológico de Almada é contextualizado dentro da missão que atribui ao artista: como exemplo de individualidade radical e como reformador da coletividade; recuperando-se o poder que o mito teve na formação do indivíduo e da pátria para os poder transfigurar no século XX, atualizando-os.
Referências
Barthes, R. (1987). Mitologias (José Augusto Seabra, Trad.). Círculo de Leitores. (Original publicado em 1957)
Camões, L. V. de, (2016). Os Lusíadas. Guerra e Paz.
Almada, Arqueólogo do Futuro. (1963, 28 abril). Jornal do Fundão.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. (2002). Fingir. In Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Tomo III, p. 1746).
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. (2003). Mito. In Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Tomo V, p. 2510).
Eliade, M. (1987). The Sacred and The Profane (Willard R. Trask, Trad.). Harcourt. (Obra original publicada em 1957)
Frye, N. (2020). Anatomy of Criticism. Princeton University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctvs9fh34
Heidegger, M. (2008). Being and Time). Harper Perennial. (Obra original publicada em 1927)
Highet, G. (2015). The Classical Tradition. Oxford University Press.
Lourenço, E. (2004). Fernando Pessoa ou o Eu como ficção. In O Lugar do Anjo. Ensaios Pessoanos (Margarida Sérvulo Correia, Trad.) (pp. 25– 35). Gradiva.
Martins, F. C. (2002). O trabalho das imagens. Aríon.
Negreiros, A. (1948). Mito-Alegoria-Símbolo. Livraria Sá da Costa.
Negreiros, A. (1992). Obras Completas V — Ensaios. Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Negreiros, A. (2006). Manifestos e Conferências. Assírio & Alvim.
Nóbrega, L. (1998). O Homem Imediato — a Dimensão Arquetípica do Humano em Almada Negreiros. In C. Silva (Org.), Almada Negreiros. A Descoberta como Necessidade (pp. 587–600). Fundação Engenheiro António de Almeida.
Piedade, A. N. (2014). Almada ou a «sofisticação da simplicidade»: à descoberta de uma poética singular. In Revista de História da Arte — série W, 2, pp. 28–34. http://revistaharte.fcsh.unl.pt/rhaw2/RHAw2.pdf Instituto de História da Arte FCSH-UNL
Silva, C.s H. do C. (1998). O pitagorismo de Almada — Interpretação Simbólica ou Mítica Filosófica Órfica? In C. Silva (Org.), Almada Negreiros. A Descoberta como necessidade (pp. 473–490). Fundação Engenheiro António de Almeida.
Silva, C. (1994). Almada Negreiros: A busca de uma poética da ingenuidade. Fundação Engenheiro António de Almeida.
Teixeira, A. B. (1998). Sagrado, mito e símbolo no pensamento de Almada Negreiros. In C. Silva (Org.), Almada Negreiros. A Descoberta como Necessidade. (pp. 429–436). Fundação Engenheiro António de Almeida.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 João Pedro Carvalho
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Dados de financiamento
-
Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Números do Financiamento UI/BD/151105/2021