The transit between the human and the inhuman on the short story “O crachá nos dentes” by Lygia Fagundes Telles

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21814/2i.4534

Keywords:

fantastic; double; animal; man; Lygia Fagundes Telles.

Abstract

Literature scholars point to the transgression of reality as a mark of fantastic literature. In the representation of the supernatural, the human and inhuman relationship is a prestigious theme. From tradition to modernity, the man-animal dichotomy is revisited in the fantastic narrative, in which the processes of anthropomorphization and zoomorphism become metaphors that convey complex relationships between these species. In this perspective, we will make an analysis of the representation of the animal on the short story “O crachá nos dentes” by Lygia Fagundes Telles. It is the story of a dog who wants the reality of the human world for himself. The double is established in the diegetic plane through the metamorphosis of the animal into man, a fact that transgresses the conception of reality, as we conceive it. Thus, in the intended approach, we will resort to the concepts from Mello (2008), Llamas (2002) and Bravo (1998) about the double. As for the fantastic, the postulates from Roas (2014), Ceserani (2006), and Garcia (2007) are opportune. Regarding the animal, we are guided by Silva (2001), Derrida (2002), Bachmann (2016) and Silva (2017).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Antônia Marly Moura da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), docente permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras da mesma instituição. Natal-RN, Brasil.

ROSALY FERREIRA DA COSTA SANTOS Costa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Professora de língua espanhola e língua portuguesa do Estado do Rio Grande do Norte. Graduada em língua espanhola e língua portuguesa pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Mestre em Literatura Contemporânea pela Universidade do Estado do RN – UERN. Mossoró-RN, Brasil.

References

Bachmann, H. I. (2016). O animal como símbolo nos sonhos: Mitos e contos de fadas. (trad. V. de Schneider). Petropólis/ Rio de Janeiro: Vozes.

Bargalló, J. C. (1994). Hacia una tipología del doble: el doble por fusión, por fisión y por metamorfosis. In J. C. Bargalló (Ed.). Identidad y alteridad: aproximación al tema del doble (pp. 11-26). Sevilla: Ediciones Alfar.

Bravo, N. F. (1998). Duplo. In P. Brunel (Ed.). Dicionário de mitos literários. (2. ed.) (pp. 261-288.). Rio de Janeiro: José Olympio.

Cecilia, J. H. (2011a). Figuras y significaciones del mito del doble en la literatura: Teorías explicativas. Çedille: Revista de estudios franceses, 17-48. https://cedille.webs.ull.es/M2/02herrero2.pdf.

_____ (2011b). Introducción. Çedille: Revista de estudios franceses, 2, 9-15, https://cedille.webs.ull.es/M2/01herrero1.pdf.

Ceserani, R. (2006). O fantástico ( trad. N. C. Tridapalli). Curitiba: UFPR.

Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2012). Dicionário de símbolos. Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. (24. ed). Rio de Janeiro: José Olympio.

Derrida, J. (2002). O animal que logo sou (trad. F. Landa). São Paulo: Editora UNESP.

Freud, S. (2014). A interpretação dos sonhos (Partes I e II). São Paulo: Escala.

Gonçalves Neto, N. (2011). No princípio... era o duplo. In A. G. R. Alvarez e L. Lopondo (Eds). Leituras do duplo. (pp. 13-42). São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Guida, A. & Cátia, M. P. (2015). A animalidade artístico-literária. Reflexões. In E. F. Braga; E. V. Libanori; R. de C. M. Diogo. Representação animal na literatura. (pp. 115-127). Rio de Janeiro: Oficina de Leitura.

Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade (11. ed.) (trad. T. T. da Silva e G. L. Louro). Rio de Janeiro: DP&A.

Jung, C. G. (2008). O eu e o inconsciente. (21. ed.) (trad. D. F. da Silva). Petrópolis: Vozes.

Lamas, B. S. (2002) Lygia Fagundes Telles. Imaginário e a escritura do duplo. (Tese Doutorado em Letras). Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Macedo, C. M. de. (2013) O homem na voz dos bichos: O antropomorfismo em contos de Guimarães Rosa e Miguel Torga (Dissertação de mestrado não-publicada). Programa de Pós-Graduação em Literatura e Diversidade Cultural, Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Brasil.

Maciel, M. E. (2016). Literatura e animalidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

_____ (Ed.). (2011). Pensar/Escrever o animal: Ensaios de zoopoética e biopolítica. Trindade: Editoria da UFSC.

Prikladnicki, F. (2015). Reinscrevendo a responsabilidade: Figurações da alteridade entre o humano e o animal (Tese de Doutorado não publicada). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Brasil.

Ribeiro, E. S. (1983). A humanização da cachorra Baleia vs. a animalização de Fabiano: Uma análise descritiva da tradução do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos. Dandarina Revisteletrônica. 1(2). n.p. http://www.ufjf.br/darandina/files/2010/01/artigo031.pdf.

Roas, D. (2011). Tras los limites de lo real: una definición de lo fantástico. Madrid: Páginas de Espuma.

_____ (2014). A ameaça do fantástico: Aproximações teóricas. (trad. J. Fuks). São Paulo: UNESP.

Santiago, S. (2000). Uma literatura nos trópicos: Ensaios sobre dependência cultural. (2. ed.). Rio de Janeiro: Rocco.

Silva, V. M. T. (2001). A metamorfose nos contos de Lygia Fagundes Telles. (2. ed). Goiânia: UFG.

Silva, A. M. M. da. (2017). A arte da estranheza inexplicável. Um estudo do conto fantástico no Brasil e em Portugal. Relatório de Pós-doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra: Coimbra, Portugal.

Telles, L. F. (1998). A disciplina do amor. Entrevista. In Cadernos de literatura brasileira. Lygia Fagundes Telles. (pp. 27-43). São Paulo: Instituto Moreira Salles.

_____ (1995). A noite escura e mais eu. São Paulo: Companhia das Letras.

Woodward, K. (2009). Identidade e diferença: Uma introdução teórica e conceitual. In T. T. da Silva. Identidade e diferença. (9. ed) (pp. 7-72). Petrópolis: Vozes.

Published

2023-06-29 — Updated on 2023-06-29

Versions

How to Cite

Moura da Silva, A. M. ., & Costa, R. F. D. C. S. (2023). The transit between the human and the inhuman on the short story “O crachá nos dentes” by Lygia Fagundes Telles. Journal 2i: Identity and Intermediality Studies, 5(7), 81–94. https://doi.org/10.21814/2i.4534